Foto: reprodução da tela “A incredulidade de S. Tomé”/Rembrandt (1634)
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Ver para crer.
E sempre acreditar.
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Hoje, 3 de julho, é dia de São Tomé.
Data reverenciada pelo calendário da Igreja Católica Apostólica Romana.
Consta dos evangelhos:
Tomé (ou Tomás em grego) é o apóstolo que, ausente da primeira aparição de Cristo Redivivo, não acreditou na revelação feita pelos seus pares.
Cristo ressuscitou e esteve conosco às portas fechadas.
Incrédulo, Tomé saiu com a frase que ainda hoje, séculos e séculos depois, a gente ainda ouve por aí:
“Quero ver para crer”.
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Dias depois, outra reunião dos apóstolos com janelas e portas trancadas. Outra aparição do Jesus Redivivo. Desta feita, Tomé estava presente. E lhe foi inevitável ser, então, questionado:
“E agora, Tomé, acreditas?”
A voz do Senhor se faz ouvir:
“Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.
Tomé responde:
“Meu Senhor e meu Deus!”
Jesus lhe disse:
“Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
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Tenho cá minhas simpatias com Tomé ou Tomás, também chamado, nas escrituras, como Dídimo. Era um homem que se admirava diante do Mistério. E, procurava, sim, meios de desvendá-lo.
Dar-lhe forma e coesão.
Humanizá-lo.
Há quem o cite como pedreiro de profissão que, determinado, se dispôs a seguir Jesus em suas andanças evangelizadoras.
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A propósito há outra passagem emblemática que tem Tomé como um dos protagonistas. No transcorrer da Santa Ceia, Cristo proclama que guardaria um lugar para todos na Casa do Pai. Tomé se sentiu confuso e perguntou então: como chegaria lá, qual o caminho?
Jesus respondeu a ele e a todos nós:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
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Encerro com a lembrança de um dos meus professores no Colégio Marista Nossa Senhora da Glória, o Irmão Fidélis, que descreveu São Tomé como um homem de coragem que se indignou ao saber da prisão de Cristo pelos romanos – e se dispôs a enfrentar o que fosse para resgatar o Mestre das mãos dos ímpios.
Tomé foi dissuadido pelos demais discípulos – e entendeu que a missão que lhes cabia era outra: a de pregar os ideais de Cristo mundo afora.
Terminou seus dias como evangelizador na Índia.
Valei-nos São Tomé! Hoje e sempre.
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MARINA
Minha solidariedade e total apoio à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, diante dos ataques dos ímpios do Congresso Nacional que lhe atravancam o caminho na luta em prol do Meio Ambiente
A Lata do Lixo da História os aguarda.
Empresto do poeta Mário Quintana o verso e o adapto à ministra:
“Eles passarão.
“Ela, passarinho”.
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MARIA BETHÂNIA
Celebremos os 60 anos de carreira de Maria Bethânia com um linda canção:
Se os amáveis leitores me derem a honra, vejam o que escrevi sobre Bethânia quando a baiana completou 70 anos, em 2016.
Clique AQUI para ler.
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O que você acha?