Foto: Arquivo Pessoal
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Meu pai completaria hoje 104 anos.
Dizia ter antecipado o Dia da Vitória (que aconteceu em 8 de maio de 1945, com o fim da Segunda Grande Guerra na Europa. Os alemães se renderam às Forças Aliadas, após o confronto em Reims na França).
O Velho Aldo tinha um jeito próprio de contar e recontar a História.
Escrevi, aqui no Blog e em livros, algumas crônicas sobre ele – e sobre o que, mesmo em silêncio ou com brevíssimas palavras, me deixou como legado.
Separei alguns deles que seguem abaixo:
(Basta dar um click no título para ler)
+ Oração do Homem Comum (21.12.2001)
+ Meu Periquitinho Verde (30.03.2007)
+ Pai, 90 anos (08.05.2007)
+ Na ponta da faca (07/06/2008)
+ Meu pai faria hoje 100 anos (08.05.2017)
+ Feliz Dia dos Pais (12/08/2018)
+ Messi, Pelé, Perdenera e o pai (06.5.2019)
+ O pai e a São Silvestre (11/08/2019)
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A música que o Aldão mais gostava:
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Saudades todas.
Ah, acho que nunca lhe agradeci a coleção de livros que me deu quando eu tinha sete anos. Aquela de contos e lendas orientais, de reis e príncipes e princesas. Chama- se Reino Infantil, dez volumes de histórias em que o Bem sempre vence. Nunca lhe disse, mas desconfio que, a partir daí, me fiz jornalista e, depois, um contador de causos e breves relatos.
Ainda hoje está comigo no espaço mais alto da estante.
Sempre que sinto necessidade de um escape da dura realidade (de intolerância e ódio) em que nos enfiamos, eu folheio um de seus volumes para que não me faltem o encantamento e a esperança.
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O que você acha?