Aquele boteco onde o Sacomã torce o rabo, no cruzamento da rua Bom Pastor com a rua Greenfeld, em frente a agência dos Correios, era nosso ponto de encontro.
Acontecesse o que acontecesse.
Jornalista
Jornalista
Aquele boteco onde o Sacomã torce o rabo, no cruzamento da rua Bom Pastor com a rua Greenfeld, em frente a agência dos Correios, era nosso ponto de encontro.
Acontecesse o que acontecesse.
"Trabalhar pelo que se ama,
amar aquilo em que se trabalha." (Tolstói)
I.
O homem caminhava pela praia — aliás, como houvera feito em todas aquelas tardes de hipotético descanso.
Fui uma única vez a Frankfurt. Um vôo estranho que parecia nunca ter fim. As condições do tempo não eram das melhores. Saímos de Milão e demoramos uma eternidade para chegar.
Estou mais tranqüilo. Ando em boa companhia.
Em sua coluna desta semana em O Estado de S. Paulo, o escritor Luiz Fernando Veríssimo reconheceu-se como parte da minoria que nunca leu Hary Porter.
Falavam coisas do rapaz do 1819. Diziam que tinha um pacto com as tais forças ocultas. Que ouvia vozes. Via pontos luminosos. Tinha presságios. E só dizia a verdade, “doa a quem doer”.
Eram todas as canções.
Ele sempre lhe dizia isso, com o verbo no presente.
“Somos todas as canções”.
Ela gostava de ouvi-lo. Mas, fingia indiferença e que não entendia bem o que estava a lhe oferecer.
Encontro o amigo Marceleza em plena manhã chuvosa de Sampa a ameaçar uns ‘piques no lugar’ em meio à pista de Cooper do Parque da Independência. Há alguns anos, não nos vemos.
Meu saudoso pai era um sujeito simplório. Filho de calabreses, dizia o que lhe passava pela cabeça sem maiores cuidados. Até porque é mais ou menos recente a obrigação de ser politicamente correto.
Como é do meu feitio, reconheço estar um tanto atrasado. Creio, porém, que ainda há tempo para dar uma palinha aqui sobre os Jogos Panamericanos…
… de 1963, em São Paulo.
Amiga:
Não sei se sei escrever um texto sobre o tema que você me propôs. A história de um homem e uma mulher que se encontram num determinado momento,