Foto: Arquivo Pessoal
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Caríssimos,
Hora de agradecer a todos os amigos e leitores que se manifestaram carinhosamente – no Blog, por telefone e mesmo no WhatsApp – pelo lançamento do novo livro – na verdade, o e-book Notícias de um romance inacabado… que, aliás, desde ontem figura em destaque na home deste nosso humilde Blog.
Muitos dos quais, por conta dessa amalucada época, não vejo há alguns bons anos.
Bom ter notícias de todos – e, mais do que isso, saber que, apesar de todos os pesares, estamos “longe dos olhos, mas perto do coração”, como diz aquele maroto roquezinho dos tempos do iê_iê_ iê.
Quem acertar o nome dos cantor e dos saudosos autores ganha um livro, dos antigos. Que o novo, o tal do Romance Inacabado, este só para venda na Amazon mesmo, pois faz parte da regra do concurso.
Prometo. Ok?
(Desconfio que, sem consulta ao Google, essa é uma questão para os acima de 60.)
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A propósito, se não me faltaram carinho e amizade, também surgiram alguns curiosos questionamentos sobre o novo trabalho.
Vou tentar generalizá-los aqui:
1 – o lugar da foto, e o autor.
Bem, a modéstia me obriga a omitir o nome do lambe-lambe que sou.
Foi tirada no parque ecológico Vila dos Templos, na cidade de Agrigento, Sicília, Itália. Inverno, 2018.
Consta que ali estão as ruínas de construções que remontam ao mais antigo dos anos – por volta de 3 mil antes de Cristo – e resistiram bravamente a ação do tempo e dos diversos povos guerreiros (ou não?) que andaram pela ilha. Escolhi a foto porque ela me sugere elementos – a árvore e o prédio – que sobrevivem bravamente apesar das adversidades – e, mesmo assim, acreditam na luz do sol por mais cálido e inconstante que seja.
Nunca fui craque em Semiótica.
Não sei se faz sentido, se viajei na interpretação, mas gostei do resultado final.
Ninguém perguntou…
Mas acho oportuno fazer outra observação.
O título inicial do livro seria:
Os nublados
(Notícias de um romance inacabado)
Preferi simplificar. Não tenho lá certeza se fiz o certo.
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2 – Se eu escrevi em 20 dias mesmo…
Seguinte: vivo a imaginar historietas – e não é de hoje. A estrutura do romance em si já existia há alguns bons anos. Amores findos que nunca terminam. Os personagens, eu lhes diria que me são bem próximos. Eu os enxerguei – e ainda enxergo – aqui, ali e acolá. Em várias pessoas e nos filmes do Woody Allen. Jeito de agir, temperamento, sonhos e fantasias – indefinições mil. Cheguei mesmo a esboçá-los, brevemente, em uma ou outra crônica no Blog ao longo dos anos. Mas só ganharam forma, personalidade e ação quando topei o desafio de enfrentá-los nos primeiros dias de setembro.
Outro adendo: a ideia de um romance com várias narrativas por meio de cartas e mensagens outras já me fascina há outro tanto de tempo. Juntei a fome com a vontade de comer.
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3 – Então não é uma ficção?
Sim e não. Mais sim do que não, embora paire a cruel dúvida. Como é comum nas aberturas dos filmes, posso afirmar categoricamente que a trama é “inspirada em casos reais”. Ou quase. Mas qualquer semelhança é mera coincidência – e vice e versa.
(Entendam que tenho assistido, por força do isolamento social, aos mais diversos trailers e comédias românticas. Haja NetFlix! Bendito Amazon Prime!)
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4 – Um expressivo número de comentários e perguntas, no entanto, ficou para a trilha sonora que embala as andanças do nosso amigo Plácido ‘Dino’ Paixão. Por quê?
Sinceramente, não sei. Aliás, desconheço o nome dos autores e mesmo do cantor. Lembro-me de ouvi-la numa roda de amigos num ensolarado sábado quando ainda era possível aglomerar-se ao redor de uma churrasqueira e do inefável barril de chopps. Achei sensacional a ousadia e singeleza do verso “Quando Deus te desenhou/Ele estava namorando/À beira do mar…”
Desconfio que nesse dia nasceu o romance.
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5 – Confira a seguir na versão do Armandinho…
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6 – Que conste em ata…
Dagmar, a morena que faz e acontece, roubou a cena junto às mulheres. É a queridinha da trupe. Houve, eu diria, uma empatia entre ela e um bom número das amáveis e amadas leitoras. É o atualíssimo empoderamento feminino. Se cuida, rapaziada!
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O que você acha?