Replico minha seleção:
Martinez (Argentina), Hakimi (Marrocos), Josco Gvardiol (Croácia), Upamecano (França), Theo Hernández (França), Amrabat (Marrocos), Modric (Croácia), Griezman (França) e Messi (Argentina), Julián Álvarez (Argentina) e Mbapée (França). Como técnico, eu escalei o Scaloni (Argentina).
Explico.
1 – Adorei a ideia de aproveitar aqui, no Blog, a arte que o portal GE disponibiliza para os leitores que quiserem montar a própria seleção, como eu fiz. Uma diversão ao alcance de todos.
2 – No tempo da velha redação, onde eu, o Escova e outros tantos amigos labutávamos, catando milho nas monumentais Olivettis, se ao saudoso editor, o AC, ocorresse a supimpa ideia de criarmos uma montagem nos moldes como vemos aí em cima, seria uma encrenca e tanto. Horas e horas de trabalho envolvendo o talento de fotógrafos, do pessoal das artes (sempre às voltas com os finalmentes dos anúncios) e da inenarrável paciência dos amigos da fotomecânica.
E vou lhes dizer, até em tom de nostalgia [pois, não troco aqueles idos por nada nesse mundo], não ficaria tão bom.
Hoje, em segundos, com meia-dúzia de cliques – e, pronto, temos a ilustração da seleção dos sonhos.
Resumo da Ópera.
Não resisto à comparação, perdoem-me os puristas.
Nosso futebol, mágico, artístico, encantador, penso eu, ficou nesse tempo que o tempo se perdeu.
Valia a engenhosidade de craques absolutamente fora da curva que tínhamos e não temos mais.
Eles adoravam jogar futebol, estar em campo, serem desafiados e provarem do quanto eram capazes.
Não sei onde a roda travou. Em que curva do caminho…
Desconfio mesmo que ninguém saiba, apesar de que o que não falta é gente falando isso, aquilo e aquil’outro.
Fruto da globalização, o futebol hoje espraiou-se a todos os rincões.
Não é dom único de nossos boleiros/celebridades.
A escolha de um bom nome para técnico da seleção é só um primeiro passo.
Não será, porém, a a pedra angular, a solução de todos os nossos males.
Muito, muito trabalho pela frente.
Aguardemos os próximos capítulos…
…
NÓS E OS HERMANOS
Não resisto a tentação de compartilhar com os amigos o poeminha de Carlos Castelo que recebo à título de bem-humorado consolo num dos grupos de Whatsapp que participo:
Eles têm Evita.
A gente tem Anita Garibaldi.
Eles têm Che.
A gente, o Lamarca.
Eles têm o Gardel.
A gente, João Gilberto.
Eles têm o Piazzola.
A gente, o Tom Jobim.
Eles têm a Mercedes Sosa.
A gente, a Elis.
Eles têm o Borges.
A gente tem Rosa.
Eles têm Bioy Casares.
A gente, Machado de Assis.
Eles têm o Papa Francisco.
A gente, o padre Lancellotti.
Eles têm futebol.
A gente tem outros assuntos para falar.
…
Prometo mudar de assunto no post de amanhã.
Sigamos…
Que o Natal se aproxima.
Pro ano a gente pensa nisso.
…
O que você acha?