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3001

Chegar aos 3 mil posts era uma meta.

Uma meta que eu mesmo estabeleci desde que o Blog se consolidou como uma de minhas atividades diárias.

Uma meta lavada e enxaguada e cumprida no sábado com o texto “Da lida e da vida…”.

E agora?

(…)

Abro o coração e a crônica de hoje (de número 3001) para minhas divagações.

1 – Não sou propriamente um blogueiro.

Não me sinto à vontade quando assim me chamam.

Sou um velho repórter. Um cronista de jornal sem jornal, como alguém me definiu, em tom de zoeira, numa roda de amigos dos tempos da velha redação de piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor.

Assumi a epígrafe, de bom grado.

Faz todo o sentido.

(Embora quem viva do ofício de alinhavar letrinhas, esteja inevitavelmente em busca de algum sentido para os fatos, a vida. E o próprio ofício…)

2 – Da insistência deste humilde blogar, nasceram alguns rebentos que me deram muitas alegrias. “Alegrias de quintais”, diria. Dois livros impressos (“Meus Caros Amigos – Crônicas sobre jornalistas, boêmios e paixões” e “Volteios – Crônicas, lembranças e devaneios”), um e-book (“Das Coisas Simples, Sensatas e Sinceras”, na Amazon), o convite para escrever a biografia do empresário Katsumi Hirota (“Legado para gerações”) e outros títulos encaminhados para futura publicação. (Para este ano, está bem adiantada a possibilidade de lançamento de uma nova coletânea – “O Natal, o Menino e o Sonho”).

3 – Ainda não estou convencido de que rumo o Blog e as crônicas devem seguir. Se continuo com o compromisso diário, se dou uma maneirada quanto à periodicidade, se busco uma nova (?) forma mais adequada à plataforma, se abro para as tais e hoje consagradas redes sociais…

Se… se… se…

Será que ainda tenho outras tantas e tantas histórias a contar?

Será que existe quem as queira ler?

(…)

Sou um poço de dúvidas.

Não sei se dou um tempo (como fiz com o Blog do Uol) ou se peço ajuda aos universitários?

Li, certa vez, que aquilo que você não resolve em 24 horas não adianta ficar enrolando. Não resolve mais.

Tirei o domingo para pensar no assunto.

A bem da verdade, faz algumas semanas que divago sobre…

Nada resolvi…

Que fazer?

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