Não tenho lá grandes referências sobre nossos mais legítimos antepassados.
Sei o refrão da música do Benjor que a Baby Consuelo (atual Baby do Brasil) consagrou.
“Todo dia, toda hora, era dia de índio”.
Pouco restou do que aprendi nos livros escolares, lá da escola fundamental, palavras como tacape, tucupi, tacacá, tapuia, tupi-guarani…
Tenho também algumas lembranças da trajetória dos irmãos Villa Boas. Acompanhei o noticiário dos jornais que o pai trazia para ler em casa, na hora do almoço.
[Prometo assim que puder assistir ao filme do diretor Cao Hamburguer.](…)
Mesmo com essa rala cultura sobre o tema, o blog tem a ‘caradura’ de referendar este 19 de abril, ainda que modestamente.
Farei a homenagem, reverenciando como os índios tratam o amor.
É curioso…
Para eles, tudo na vida é cíclico.
O amor, por exemplo, dura exatamente 40 luas.
Explicando melhor.
São 40 luas cheias.
Ou seja, três anos um mês e onze dias.
O que vem depois, atribuem o conceito aos nativos, é hábito, respeito, convivência, amparados em outro tipo de sentimento.
(…)
Não sei lhe explicar o porquê deste período.
Não me perguntem como chegaram a esta conclusão.
Qual ampulheta ou engenhoca digital usaram para medir o princípio, o fim e o meio.
(…)
Alguém que entrevistei lá traz me disse isso.
Não fui me certificar da coisa.
Apenas comecei a reparar na vida – minha e de outras pessoas.
Vi algum sentido na reflexão.
E estou lhes passando de mão beijada.
Se quiserem acreditar, acreditem…
Mas, fiquem espertos.
(…)
Não temos controle sobre as coisas do coração.
Aliás, não temos controle de nada.
Amar não significa necessariamente ser feliz.
Amar a pessoa errada (homem ou mulher) dói mais do que pisada de elefante.
Não foi nenhum índio que me ensinou isso.
Também não fui – e nem quero ser – pisoteado por um paquiderme.
Mas, há que se reconhecer, faz todo o sentido…