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Gabo e a melhor profissão do mundo

Lição 1

"O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação."

Lição 2

"A leitura era um vício profissional."

Lição 3

"(Hoje) um afã de protagonismo prima sobre a vocação e as aptidões naturais (de quem quer ser jornalista)"

Lição 4

"A melhor notícia nem sempre é a que se dá primeiro, mas muitas vezes a que se dá melhor."

Lição 5

"Os jornalistas se extraviaram no labirinto de uma tecnologia disparada sem controle em direção ao futuro."

Lição 6

"(Hoje) parece mais fácil (ao jornalista) comunicar-se com os fenômenos siderais do que com o coração dos leitores."

Lição 7

"(A ética) deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro."

Em outubro de 1996, o jornalista e escritor Gabriel Garcia Marquez foi convidado a participar do encontro anual da SIP (Sociedad Interamericana de Prensa), realizada em Lo Angeles. Um dos nomes de maior relevância da literatura contemporânea, Gabo abriu o ciclo de palestras e estudos com um discurso sobre a profissão de jornalista. Um texto que se tornou histórico e indispensável aos currículos das escolas de jornalismo, apesar de que nem sempre é lembrado.

Vinte e dois anos depois, as lições de Gabo permanecem mais do que atuais. Soam hoje como uma sirene de alerta que muitos preferem não ouvir. Vale a leitura – e aqui, além dos meus cinco ou seis habituais leitores, acrescento todos aqueles que almejam trabalhar na área ou se interessam pela profissão.

São bem mais que as sete que serviram de abertura para o post de hoje.

O texto sugere uma séria reflexão. Há muita confusão sobre "o que é ser jornalista hoje". As observações de Garcia Marquez são, no meu entender, a melhor maneira de entender o papel do jornalista na sociedade.

Leia em UNS E OUTROS a íntegra do seu discurso.

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