Ô treco para mexer com o “emocional” da gente, esse tal de futebol!
Aliás, tenho me policiado para não escrever sobre o esporte aqui porque, se pego gosto, isto vira um blog esportivo. Esportivo, não. Futebolístico.
Explico.
Para mim, esporte é futebol. As demais modalidades, eu vejo como brincadeiras de quem não sabe jogar futebol.
Exagero?
Provavelmente, sim. Que o grande cestobolista Oscar, me perdoe. Mas, entendam amigos leitores, sou do tempo que moleque ia para rua jogar futebol. E era só isso que fazíamos o dia todo.
Enfim, o esporte era mesmo nossa vida.
No entanto, tantos anos depois, um senhor de idade provecta, como posso me deixar envolver por tantas emoções primárias – e, onde estou com a cabeça, inexplicáveis?
Se alguém falar que é no Palestra campeão, acertou.
Querem mesmo saber, não pensei em outra coisa neste fim de semana prolongado. Não viajei, não fui ao cinema, não me diverti. Não fui a lugar algum. Fiquei perdido dentro de casa, a troco de quê? Da espera da final deste domingo.
Convenhamos, que coisa mais sem graça. Nada a ver.
Por isso, garanto a vocês. Isto não se repetirá…
A partir de hoje, vou ficar distante do mundo da bola.
Afinal, não é concebível colocar o meu humor, o meu dia-a-dia, a minha vida à mercê do resultado de um mero jogo de futebol.
Sem noção.
O que eu ganho com isto?
Pensem bem…
Não ganho nada. Só me desgasto – e olha que meu coração não anda lá essas coisas.
Por tudo isso, vou celebrar este novo título. E parei. Está mais do que na hora. Creio mesmo que vocês concordam comigo? Ou não?
Então, estamos conversados.
(…)
Só mais uma perguntinha…
Quando começa o Brasileirão?