Este é o meu post de número 700.
E nem sei bem o que escrever.
Aliás, o desafio da tela em branco não é nenhuma novidade.
Desde o primeiro blogar tem sido assim.
Encaro o teclado à procura de uma história, um comentário, uma lembrança…
Comecei aqui no meu site no dia da graça de 25 de setembro de 2006.
Desde março deste ano, passei a replicar o texto diário em outro endereço, mais nobre: entre os blogueiros convidados pelo UOL.
Já escrevi em algum post anterior que este encontro diário resultou em momentos mágicos para mim – e, modestamente, espero, para os meus cinco ou seis leitores.
Lá atrás, esse inexplicável vício de alinhar uma letrinha atrás da outra, atrás da outra, atrás da outra foi o começo de tudo. Embalado nesse sonho virei jornalista. Depois de vinte e muitos anos na profissão fui ser jornalista dentro da Universidade a “ensinar” os jovens o que ainda hoje, desconfio, não aprendi.
Mas, essa é uma história que já lhes contei algumas muitas vezes em post/crônicas anteriores. Aliás, esse tem sido meu temor nas últimas semanas. Parece que estou a lhes contar uma história que já contei.
700 posts. Não é fácil, não.
Haja relatos!
Por isso, pensei em algumas estratégias para evitar o improviso nosso de cada dia.
Está claro que a primeira opção foi lhes dar folga por alguns dias. Até para organizar o nada. Mas, ponderei que em meados de dezembro entro em férias – e, aí sim, dou um descanso a vocês.
Nesta reta do campeonato brasileiro, uma boa seria, daqui por diante, transformar este blog em exclusivamente futebolístico. Como o meu Verdão esmaeceu, também desisti.
Me passou pela cabeça reeditar aqui as aventuras e desventuras de Dinoel – lembram dele? – e o seu amor não correspondido por uma morena chamada Dagmar. Assim tipo capítulos de um folhetim. Fiquei indeciso. As novelas da TV andam em baixa de audiência, imagine então uma novela blogueira! Sem chance.
Ah! Tem um livro que escrevi lá no mais antigo dos anos – e nunca publiquei. Seria uma boa. Porém – e sempre há um porém –, livro é livro e blog é blog. Ademais, não sei onde andam os tais originais inéditos.
Em suma, se mal consegui alinhavar o assunto de hoje, vamos deixar o de amahã para amanhã. Confere?