Hoje seria um dia daqueles na velha Redação assoalhada.
O motivo seria o mais banal do mundo: a estreia de uma novela no SBT.
Meus saudosos amigos Ismael e Nasci protagonizariam a discussão de sempre.
Nasci defenderia o tal padrão global.
Ismael, nosso especialista em telelágrimas, não deixaria por menos.
A Globo erra também – e erra feio.
Como já disse em crônicas anteriores, era uma grande diversão para todos nós, os repórteres, que ora tendíamos para os argumentos de um, ora aplaudíamos a resposta do outro.
No fim, tudo terminava bem, pois era hora de ‘fecharmos’ o jornal do dia.
O remake de Uma Rosa Com Amor reúne todos os quesitos que incrementaria uma bela discussão.
É um folhetim típico, que o Isma defenderia á exaustão.
De um noveleiro das antigas, Vicente Sesso. Outro ponto que mereceria aplauso.
Não sei o que o amigo diria de Tiago Santiago, o autor de hoje.
Mas, sei que Ismael defendia o respeito absoluto ao texto original.
E apostaria em tramas que valorizassem as emoções primárias.
— O público do SBT é formado por gente simples, senhorinhas, como nossas mães e avós.
Éramos jovens naqueles idos…
Hoje talvez a coisa tenha mudado um tantinho.
O ponto de maior polêmica, não tenho dúvidas, seria o elenco formado por ex-globais – Beth Faria, Carla Marins, Tony Garrido, Cláudio Lins, Lúcia Alves, Maria Cláudia, entre outros.
Ismael apostaria no êxito de cada um deles.
— A Globo é implacável com determinados atores, diria.
— Estavam todos desempregados, fecharia questão o Nasci, por vezes, tão implacável nos comentários quanto a Globo com determinados atores…
*** Foto no blog: Divulgação/SBT