A revelação do jornalismo esportivo, Tiago Leifert, estreou como ator ontem no primeiro capítulo da novela Passione.
O apresentador do Globo Esporte fez uma ponta como repórter que cobre uma prova de ciclismo que estava inserida na trama.
Sua aparição, segundo confessou na edição de hoje do programa, durou exatos 1 minuto e 4 segundos.
A bem da teledramaturgia nativa, diria que já foi um exagero.
Ainda na noite de ontem, o programa Roda Viva, da TV Cultura, de olho na Copa do Mundo, trouxe como convidado o ex-jogador, ex-técnico da seleção e hoje comentarista da Globo, Paulo Roberto Falcão.
Mas, a atração do programa ficou mesmo por conta da participação jornalista Vital Bataglia que há tempos está fora da grande mídia.
No meu entender, é de longe o melhor jornalista esportivo do País.
Em três ou quatro momentos, fez com que Falcão dissesse até o que não gostaria.
E, olhem, ambos são amigos de longa data.
Bataglia foi assessor de imprensa da CBF quando Falcão foi técnico da seleção, em 90/91.
Fiquei me perguntando o porquê Bataglia não está na ativa em um grande veículo.
Todos perdemos com a sua ausência.
Talvez por que, se o convidassem para fazer uma cena em uma telenovela, ele não aceitasse…
Vejam bem, não entendam o post como uma crítica ao Leifert.
Quero mostrar apenas o quanto mudou o jornalismo – e, em consequência, o jornalismo esportivo.
Se foi para melhor, aí é assunto para outro dia.
