Tem coisas que eu acredito que sim.
Outras, acredito que não.
Algumas, sinceramente, não faço a mínima ideia.
Por exemplo.
Ainda hoje eu não sei se a tal seleção do Dunga era assim tão desprezível ou se foram os simpáticos jornalistas esportivos que exageraram no tom passional da cobrança?
Até a derrota para a Holanda o então técnico tinha bons índices de aceitação junto a opinião pública, mesmo com todo o cascatol dos cronistas.
Fora do Mundial, como só e acontecer, a aprovação não caiu, desmoronou.
Justificável.
Nem o mestre Telê Santana escapou ao massacre – e à fama de pé frio – pós 82.
E olhe que ele não enfrentou o poderio da Globo de peito aberto, como fez o Dunga.
De qualquer forma, vai aqui meu modesto registro sobre o devaneio das comemorações e dos elogios à turma do Mano Menezes após a vitória de ontem (2×0) frente aos Estados Unidos.
Gente, foi um joguinho mequetrefe, para constar do calendário da patrocinadora. Os americanos ainda curtiam a ressaca do Mundial recém-findo e os nossos moleques bons-de-bola deitara e rolaram com ganas de quem sofreu uma baita injustiça.
Devagar com o andor, colegas.
Na santa home do próprio UOL, anuncia-se uma equipe “com filosofia de campeã” e “a voltas do futebol arte”.
Menos rapaziada, menos.
Há ainda um longo e árduo caminho a ser percorrido.
Globo e CBF (leia-se Ricardo Teixeira) vivem dias de acalorada reconciliação. E o diligente – e promissor – Mano Menezes vive dias de o anti-Dunga.
Mas, creiam, nem sempre será assim…
Não se trata de uma profecia, entendam.
É a constatação de que os interesses de cada uma das partes, por vezes, são conflitantes.
E aí a corda arrebenta do lado mais fraco…
Todos já assistimos a esse filme antes – mas, ainda, acreditamos que o final será feliz em 2014.
Nada mudou, amigos.
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