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O preço de uma Copa – 1950

Depois de 57 anos, três meses e 14 dias, o país voltaria a viver a expectativa de organizar uma Copa do Mundo – a Fifa confirmou tal posição em 30 de outubro de 2007. A 20ª edição do Mundial, assim como foi a quarta, traz desafios ao Brasil, seja na construção de estádios ou na ampliação e/ou adequação da mobilidade urbana. Essas preocupações também existiram em 1950.

Passadas seis décadas, porém, os desafios são mais visíveis, mais presentes no dia a dia. Primeiro pelo acompanhamento maciço dos meios da comunicação, verdadeiros fiscalizadores. Segundo, pela grandeza que o evento Copa do Mundo tomou.

Não são apenas 22 jogos e 13 seleções, como em 1950.

Se o Brasil de 50 preparou seis cidades em três regiões, o Brasil de 2014 prepara 12 sedes, em todas as partes do país (duas no sul – Curitiba e Porto Alegre –, três no sudeste – Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo –, quatro no nordeste – Fortaleza, Natal, Recife e Salvador – e uma no norte – Manaus).

E, se o Mundial de 1950 tornou sólida a presença do futebol no país, a Copa de 2014 não poderá repetir o feito. Simplesmente porque não há como intensificar um hábito que j[á atingiu o limite. Há, no entanto, espaço para outros legados que, com certeza, são mais importantes do que apenas reiterar o rótulo de pátria de chuteiras.

**Trecho do livrorreportagem 1950 – O PREÇO DE UMA COPA, de autoria de Beatriz Farrugia, Diego Salgado, Gustavo Zucchi e Murilo Ximenes, apresentado à banca examinadora, ontem, como trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo e aprovado com notá máxima: 10.

** Parabéns aos novos jornalistas.

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