O Palmeiras deve anunciar a qualquer momento o nome de Gílson Kleina como seu novo técnico.
Que seja bem-vindo…
O contrato é de ano e três meses.
O mesmo tempo que não quiseram dar a Paulo Roberto Falcão que fora anteriormente sondado.
II.
Assisti ao Cartão Verde, de ontem, na TV Cultura.
Paulo Roberto Falcão foi o convidado especial.
Elegante.
Culto.
Claro e objetivo em suas ponderações.
Disse que foi procurado pelo Palmeiras para substituir Luiz Felipe Scolari na noite de domingo e, na segunda-feira, conversou com representantes palestrinos.
Garantiu que o entrave das negociações era o tempo de contrato.
Ele queria ficar mais do que os três meses propostos por Tirone & Cia.
A questão financeira não foi, e não era empecilho.
Negou que havia pedido 500 mil por mês, como muitos divulgaram.
III.
A certa altura do programa, confessou que, ao saber do interesse do Verdinho, telefonou para o amigo/irmão Felipão para se inteirar de detalhes do elenco e, mentalmente, começou a pensar no que faria e o que não faria para tirar o time dessa situação desesperadora.
Sempre elegante, lastimou que as negociações se encerraram, com um telefonema que recebera de uma representante do Palmeiras quando ainda estava a caminho do programa.
IV.
Não sei se Falcão era o técnico ideal.
Sei que o pensar grande do ex-Rei de Roma não se encaixaria à mentalidade atual da gente esmeraldina.
Ele roubaria a cena. Os mustafás, os serafins, os pescarmonas e que tais não suportariam alguém tão afina com o mundo contemporâneo.
Ficaram tanto tempo à sombra de Felipão.
Não seria agora que repetiriam o que consideram o mesmo erro.
V.
Pobre Palmeiras, vive um período de trevas.
Não consegue virar essa página triste da sua gloriosa história.
*Prometo aos meus caros e amáveis cinco ou seis leitores não tornar a falar de futebol e do Palmeiras tão cedo…