‘E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos.
Mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos
Ou quase brancos
Quase pretos de tão pobres
E pobres são quase podres
E todos sabem como se tratam os pretos…’
2 de outubro de 1992.
A data pede uma reflexão.
Sobre a violência urbana, tão presente em nossos dias.
E os caminhos para a paz.
(…)
O massacre do Carandiru.
Uma pecha na história da cidade.
(…)
Caetano e Gil fazem alusão, em tom de crítica, à tragédia na bela “Haiti”, gravada no Tropicália 2.
(…)
Outra referência, para quem quer se informar sobre o assunto, está no livro “Com as Mãos Sujas de Sangue”, do saudoso jornalista Marcos Faerman, que era repórter do Jornal da Tarde quando ocorreu a invasão da Casa de Detenção de São Paulo, pela Polícia Militar.