Véspera de feriado é o que há.
Vem aquela quebradeira danada no corpo, instada no ócio dos próximos dias.
É a vontade de largar-se de vez.
Mas, há o compromisso do blog e os assuntos que aí estão nas homes não lhe apetecem desenvolver.
Pensa nas conversas que hoje teve com os amigos na repartição onde trabalha – e logo percebe que as tais apenas circundaram os problemas da lida. É tudo o que ele quer esquecer nesse período.
Pensa em recuperar algo que já escreveu.
Lembra-se de uma crônica sobre os santos de sua predileção. Afinal, hoje, primeiro de novembro, é dia de todos os santos. Ficaria bom, mas a leseira lhe tolhe a iniciativa.
Imprestável do jeito que está, nem para dar um Google serve.
Ô laiá…
Sabe de cor, porém, um soneto de Mário Quintana que vem bem a calhar para o momento.
Chama-se Da Preguiça, e diz assim:
“Suave Preguiça, que do malquerer
E de tolices mil ao abrigo nos põe…
Por causa tua, quantas más ações
Deixei de cometer!”
Amanhã eu volto, prometo.
E isso não é uma ameaça…