Não sei se os distintos leitores do blog e também “fãs de esportes”, como diz o pessoal da Espn/Brasil, já repararam, os melhores jornalistas esportivos do momento são palmeirenses. A saber: Paulo Vinicius Coelho, Maurício Noriega e Mauro Betting, Antero Greco e Ugo Giorgetti (dublê de cineasta e colunista de domingo de O Estado de S.Paulo). Sempre equidistantes, equilibrados em seus comentários, com respeito absoluto aos pilares do bom jornalismo. Respeito à verdade factual, o poder de crítica e fiscalização.
Incluo neste time o colunista Lúcio Ribeiro, da Folha de S. Paulo.
Ontem, no Folhão, ele foi soberbo, ao assinar a auspiciosa “SuperVerdão Contra o Baixo Astral”.
Diz ele, lá pelas tantas:
“Com uma diretoria nova, um apanhado de jogadores que ainda não é exatamente um time, um volante e um zagueiro de artilheiros, um técnico em fase de testes num clube que não se pode dar ao luxo de testar, uma torcida para lá de um ataque de nervos e sem zero ídolo, o Palmeiras dá indícios que tem jeito.”
Mais a frente ele conclui brilhantemente:
“Porque, vou confessar, não aguento mais largar mulher, família, e sono para se reunirm com amigos “iguais” numa mesa de bar para discutir a “crise da hora”. (…) Se for para se reunir de modo extraordinário, agora, que seja para combinar a viagem ao Marrocos, para o jogo contra o Milan. Hein”.
Assino e dou fé, a tão sábia definição.
Antes que me perguntem, esclareço logo: não inclui o Roberto Avallone porque, no pique, ele é hours-concours. Exclamação !!!