Na noite desta quinta-feira, participei da solenidade de formatura de duas turmas do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo. Representei o diretor da Faculdade de Comunicação, professor Paulo Rogério Tarsitano.
Ficaram nítidos na fala de todos os oradores – professores e alunos – nacos diferentes e multicores da mesma e grandiosa saudade que todos ali já estavam compartilhando e curtindo.
Inclusive, e creio eu, a emoção tocou fundo aos amigos e familiares presentes. Do palco, pude observar os olhos de encantamento de pais, avós, irmãos…
Uma noite inesquecível.
Uma celebração, marcada pela saudade de ontem e a que virá no amanhã quando lembrarmos a jornada que ora se encerrava e especialmente o momento raro que acabávamos de viver.
II.
Diz o amigo que eu deveria consultar o relatório de visitação do blog toda a vez que começasse a escrever.
Ressalta a diversidade de cidades do mundo inteiro de onde parte o interesse pelas maltraçadas que batuco no teclado e que viajam nas nuvens da net.
Ressalta mais: há dias – e noites, especialmente – que a saudade bate mais forte nos brasileiros que estão fora do País e não adianta só o paparico das redes sociais e do Face dos amigos.
— Queremos o mar aberto, oceano e não apenas o quadriculado da rede. A gente fica navegando sem rumo na internet em busca de algumas palavras que nos confortem. Que nos façam entender que não estamos sós.
Ele fala a partir da própria experiência, vivida em seus tempos de Itália.
III.
Não tenho por hábito a conferência diária desse mapeamento.
Vez ou outra, passo os olhos ali para ver a quantas andam as bobagens que escrevo. Já havia reparado nessa pluralidade de visitas que partem mundo afora.
Neptune, nos Estados Unidos, é uma das cidades que sempre aparecem entre as primeiras. Ao longo da relação, aparecem nomes de lugares distintos, identificados pela bandeira da China, da Itália, da Rússia e por aí vai…
Acho bacana a diversidade, mas nunca parei para olhar a coisa toda do jeito que esse amigo coloca.
Por vezes até, penso que os desavisados chegaram ao blog por engano. Deram um click errado, e…
IV.
Em todo caso, para esses ‘perdidos no mundo’e aos formandos de quinta, dedico a coluna de hoje.
Longe de mim a banca de poeta, mas, por vezes, é bom entender a saudade como um poema de amor.
(Há quem diga que a amizade é a essência mais pura do amor.)
O saudoso Chocolate e o parceiro Elano de Barros fizeram uma linda música que define saudade como uma “canção de amor”.
Sem falar no verso de Vinicius que intitula o post.
V.
Em determinadas ocasiões, conseguimos transforma-la em uma celebração, como aconteceu quinta-feira. Mas, por outra, entoamos esses versos sozinho, na calada da noite – e eles se transformam no combustível que acalenta e dá cor à nossa alma.
Viver não é muito mais que isso, não…
VI.
E por falar em saudade…
Onde anda você?