Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Arca do tempo

Sim, meus caros, eu ainda recorto o que mais me interessa (e emociona) nas páginas impressas. Vez ou outra, remexo aquelas folhas amarelecidas ainda que sem saber direito porque faço isto.

É uma espécie de arca do tempo a qual recorro em momentos incertos e não-sabidos.

Meu filho já me alertou para o hábito descabido.

— Pra que essa papelada, pai? Tudo o que tem aí, se o senhor procurar, vai encontrar na internet.

Faz mais do que sentido, reconheço.

Mas, não é a mesma coisa.

Sou das antigas, digo a ele e a todos.

Aproveito para citar Rubem Braga:

“Sou do tempo em que o telefone era preto e a geladeira era branca.”

Permito-me, pois, o lúdico prazer de (hoje por exemplo) ali encontrar a referência para o post de hoje.

É uma das mais famosas reflexões de Nélson Mandela.

Confiram!

II.

“Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados.

Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos demais.

É nossa sabedoria, não nossa ignorância, o que mais nos apavora.

Perguntamo-nos:

Quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso, fabuloso?

Na verdade, por que você não seria?

Você é um filho de Deus.

Seu medo não serve ao mundo.

Não há nada de iluminado em se diminuir para que outras pessoas não se sintam inseguras perto de você.

Nascemos para expressar a glória de Deus que há em nós.

Ela não está em apenas alguns de nós; está em todas as pessoas.

E quando deixamos que essa nossa luz brilhe, inconscientemente permitimos que outras pessoas façam o mesmo.

Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente liberta as outras pessoas.”

III.

Fim de tarde.

Meu filho chega do trabalho – e todo orgulhoso lhe mostro o que acabo de digitar, todo orgulhoso.

Que desperdício de tempo, ele diz.

Invade o computador e, em segundos, abre dezenas e dezenas de páginas com o mesmo teor de mensagem.

Ele sai balançando a cabeça a exibir o singelo sorriso dos vencedores.

Não perco a pose – e digo com a convicção (que já não tenho):

— Não é a mesma coisa – e ponto!

Verified by ExactMetrics