Vamos entender “Chega de Saudade”, lançada em 1958, como um divisor de águas da música brasileira contemporânea.
Pois então…
A partir de Tom e Vinicius, os autores, e seus contemporâneos apareceu uma vasta lista de autores e intérpretes. A saber:
Milton Nascimento e o pessoal do Clube da Esquina – Benjor, Benjor, Benjor – Jair Rodrigues e Wilson Simonal – Elis Regina – os herdeiros desses três; Simoninha, Max, Jair de Oliveira, Luciana, Maria Rita, Pedro – Paulinho, o da Viola – Luís, o Melodia – Martinho, o da Vila – Beth, Dona Ivone e Jovelina – Clementina, Cartola, Nélson Cavaquinho e a velha guarda dos sambistas – Francis Hime – A turma dos festivais; Edu Lobo, Chico, Caetano e Gil – Maria Bethânia e Gal – Roberto, Erasmo e a Jovem Guarda – Marcos e Paulo Sérgio Valle – Tim Maia, Cassiano, Hyldon e Dafé – Nara Leão, João do Valle e Zé Ketti – Ivan Lins, Gonzaguinha, Djavan, João Bosco, Alceu, Belchior, Fagner, Zé Ramalho e os pós tropicalismo – Ney e Emílio Santiago – Raul, toca Raul – Renato Teixeira, Almir Sater, Sérgio Reis – Sá, Rodrix e Guarabira – Hermeto e Egberto Gismonti – Os bons malditos" Walter Franco, Jards Macalé e Mautner – Baden, Paulinho Nogueira e Toquinho – Roberto Ribeiro, João e Diogo Nogueira – Zeca, Arlindo e Aragão – Arnaldo Antunes, Moska e seus múltiplos zumbidos – Zeca e Lenine – Chico Science – Rita e o roquezinho maneiro dos anos 80; Lulu, Cazuza, Paula Toller e os outros são os outros e só – Itamar e a Lira Paulistana – Marisa Monte…
Fiquemos por aqui.
O que vou dizer é só o que vou dizer:
Se o mundo não deu certo, não foi por falta de trilha sonora.
“Caminhando cantando seguindo a canção…” (Vandré)
*Detalhe: antes da bossa nova era tão bom quanto…