As presepadas do AC andaram rondando nosso modesto blog.
Tais lembranças fizeram com que o amigo Escova (particular admirador do AC) nos trouxesse sua colaboração, com outra história daquelas.
Foi o seguinte.
(In)certa madrugada, AC e Nasci – ambos bebinhos, bebinhos – voltavam de uma incandescente noitada que aconteceu lá pelos lados da Pompéia.
Importante destacar: não havia os rigores da tal Lei Seca.
Tudo estava nos conformes. Até que o destemido Corcel, dirigido pelo AC, embicou corajosamente na Praça da República, com destino à Avenida São Luiz.
Não haveria grandes problemas, creio, se o dito logradouro não tivesse duas largas pistas com um canteiro no centro a separá-las.
(‘Canteiro no centro’ é estranho, mas podem acreditar existe. Ou pelo menos existiu, acreditem. Há tempos que não passo por lá.)
Vejam o dilema: essas duas pistas transformaram-se em quatro no olhar transtornado (e ampliado) dos dois inveterados boêmios.
Resultado: o Possante subiu na calçada central, passou por cima do jardinzinho e arriou duas das quatro rodas na outra pista. Quebrou o eixo dianteiro.
E lá se foi o Seo Elizeu, o motorista da Redação, fazer o resgate dos simpáticos pilantras.
Pior não foi isso.
Pior foi ouvir os dois a discutir e a culpar um ao outro.
O Nasci jurava que as duas pistas que ele estava enxergando era que eram as verdadeiras.
O piloto AC tinha uma desculpa bem interessante para o ocorrido.
Seguiu as orientações do Nasci e deu no que deu.
Só não houve nada de mais grave porque ele, o modesto AC, era um baita motorista.
E justificava:
– Quebrou o eixo. Mas, podem ir lá ver, o carro não tem um amassadinho, um arranhão sequer na lataria.