Amáveis leitores, vou lhes dar sossego hoje com os meus causos e histórias.
Penso que vocês merecem. Ao menos, aqueles mais fiéis que, corajosa e pacientemente, acompanharam a novela blogueira “Jeremias, o interventor” que se alongou, neste espaço, por 10 dias – e ontem (ufa!) terminou.
Talvez seja o texto mais longo que aqui postei.
Aproveito a folga para disponibilizar na seção Parangolés do meu site a íntegra da história – pouco mais de 24 mil caracteres. Atendo também a sugestão do amigo Escova para trocar o nome deste modesto conto.
Você vai encontrá-lo com o título de:
“A Vida Não Pede Licença”
Segundo avaliação do nosso ombudsman de plantão, o Escova, o personagem-título, o Jeremias, vulgo Jejê, foi perdendo o protagonismo ao longo das cenas e, “por fim, sua intervenção não foi tão decisiva assim”.
O título deveria ser “Igual a Tudo na Vida”, insinuou Escova. Mas, parece que certo cineasta, um tal de Woody Allen, já fez uso desse nome para um filme antigo.
– Então, de todas as bobagens que você escreveu, pincei “A Vida Não Pede Licença” que não deve ser de sua autoria, mas dá algum sentido ao enredo.
Como sempre faço, agradeci ao Escova (que acima de tudo é meu amigo de longa data) e acrescentei que a frase eu “pincei” de um dos versos da canção “Jardim do Silêncio”, do grande Paulinho Moska.
Escova sorriu vitorioso, como quem diz para si próprio:
“Eu sei das coisas”.
E, desconfio, que, mesmo exagerando nas lorotas, ele sabe mesmo…