“Não sei nada sobre porcaria nenhuma. Mas, parafraseando Guimarães Rosa, desconfio de muita coisa. Desconfio, inclusive, de Lula, assim como desconfio de qualquer juiz que tenha uma relação tão promíscua com a imprensa, assim como desconfio da polícia e de quem tira selfie com ela, assim como desconfio do ‘Jornal Nacional’ e, na mesma media, de quem aplaude o ‘Jornal Nacional’ – sim, o mesmo jornal que elegeu o Collor e hoje brada contra a corrupção.”
*Gregorio Duvivier, na crônica ‘Dúvidas de um ignorante’. Domingo, dia 7, no Folhão
II.
“É compreensível, portanto, a proliferação das versões de que o Plano Moro era levar Lula preso para Curitiba. O que foi evitado, ou pela Aeronáutica, à falta de um mandado de prisão e contrária ao uso de dependências suas para tal operação; ou foi sustado por uma ordem curitibana de recuo, à vista dos tumultos de protesto logo iniciados em Congonhas mesmo, em São Bernardo, em São Paulo, no Rio, em Salvador. As versões variam, mas a convicção e os indícios do propósito frustrado não se alteram.”
*Jânio de Freitas, hoje na Folha. Na coluna ‘O Plano Obscuro’
III.
“A nota divulgada pelos procuradores da Lava Jato justificando a condução coercitiva de Lula foi um caso de malversação de boas intenções a serviço da onipotência. Era atribuição deles solicitá-la e do juiz Sergio Moro concedê-la (ou não). Deu no que deu.”
*Élio Gaspari, ontem na Folha. Na coluna “A Lava Jato precisa de humildade”.
IV.
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