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Um dia muito especial

Penso e repenso.

O que escrever sobre alguém de quem se gosta muito?

Ainda mais se o cara é um escritor que se define como “um anarquista humilde, entristecido e inofensivo que, quando muito, só faz mal a si mesmo”?

Ou seja, ele não é nada condescendente consigo. O que dirá em relação a tudo o que acontece ao seu redor; pessoas, inclusive?

Querem um exemplo?

No sábado, a Folha de S.Paulo publicou longa entrevista sobre seu aniversário, nesta segunda – e o tal foi contundente: “Jamais comemorei meu aniversário. E, nas poucas vezes que cantei “Parabéns A Você”, nunca disse o último verso: “Muitos anos de vida”. Não desejo isso a ninguém”, arrematou.

Pois então…

Tenho certeza que ele abominaria saber que guardo os recortes de todas as crônicas – eu disse: todas – que escreveu na Folha nos últimos 10, 15 anos.

Tenho também, no mínimo, uns 50 títulos dos quase 80 livros que ele escreveu ao longo de toda sua existência – seja romance, compilação de crônicas, ensaios ou mesmo adaptações de clássicos universais.

Tenho, por fim, a maior admiração por esse jornalista, cronista, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, que hoje completa 90 anos.

Parabéns, Carlos Heitor Cony!

II.

Há 75 anos, em 14 de março de 1941, Nélson Gonçalves e Luiz Gonzaga chegaram à gravadora RCA Victor como dois ilustres desconhecidos que aspiravam a uma carreira de sucesso na música popular brasileira.

Que dia iluminado!

Nelsão e Gonzagão permaneceram fiéis à RCA por toda a sua vitoriosa trajetória artística, de cada um.

Impossível traçar um panorama do melhor da MPB sem citá-los em robustos verbetes.

Foram – e são- fundamentais para quem pretende, por meio da musica, entender a alma e os sentimentos da nossa gente.

Aquele, foi mesmo um dia muito especial…

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