"Esta não é uma eleição típica. Não é apenas uma escolha entre partidos ou políticas; os debates habituais entre esquerda e direita. Esta é uma escolha mais fundamental — sobre quem somos como povo, e se nós permanecemos fiéis a esta grande experiência americana de autogoverno.”
(…)
Acho um privilégio sermos contemporâneo de Barack Obama.
Eu o tomo como tema para as minhas maltraçadas de hoje ainda sob o impacto do discurso apoiamento à Hillary Clinton que o homem fez ontem na convenção nacional do Partido Democrata e que oficializou a candidatura de Hillary à Presidência dos Estados Unidos.
Mais uma vez, ele foi brilhante, e de inestimável valia para os bicudos tempos que vivemos.
Levo em conta, óbvio, a brutalidade do pensamento do candidato opositor, o republicano Donald Trump, que espalha ódio, intolerância e estigmas como solução para o futuro da América do Norte e, por consequência, de todo o mundo.
Soam como esperançosa canção as palavras de Obama – aliás, como sua esposa, Michele Obama, também já se pronunciara dias atrás.
Por isso, vale abrir o coração e firmar o passo para essa caminhada solidária. De construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
Vale para o Norte. Vale sobretudo para algumas republiquetas abaixo da Linha do Equador.
II.
Lembro a primeira vez que ouvi falar de Barack Obama.
Foi em uma palestra de um diplomata americano aqui mesmo, na Universidade. Me escapa o nome do conferencista , me perdoem.
Mas, ele foi batuta em sua fala:
“É um jovem senador, negro. Temo que não se eleja; mas, se conseguir se eleger, será a ponte para o futuro.”
Nesses oito anos de mandato de Obama, o mundo passou por poucas e boas. Imaginem, por um instante que seja, se fosse outro em seu lugar…