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Os gênios

“Enquanto houver um louco, um poeta e um amante, haverá sonho amor e fantasia. E, enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança”.

Willian Shakespeare (1565-1616)

(…)

“O poeta pode contar ou cantar as coisas, não como foram, mas como deveriam ser. O historiador há de escrevê-las, não como deviam ser e sim como foram, sem acrescentar ou tirar nada à verdade”.

Miguel Cervantes de Saavedra (1547-1616)

(…)

Há 400 anos morriam dois dos maiores gênios da Literatura mundial.

O Blog faz o registro, com algum atraso, mas com todas as reverências.

Justiça se lhe faça.

Foi um sacrossanto aluno que chamou minha atenção para a coincidência e, por livre espontânea vontade, me encaminhou, por email, as frases que encontrou não sei bem onde, acompanhadas da seguinte legenda:

“Professor, achei a sua cara”.

Fiquei encalacradamente na dúvida sobre a analogia.

Seria o conteúdo, digamos, sonhador das frases?

Ou a ilustração com a estampa dos dois barbados que acompanham as sábias palavras? (Essa coisa de usar barba grande deixa todos com o rosto amarguradamente envelhecido.)

Ou seria pura gozação? Uma fina ironia sobre as bobagens que teimo escrever…

De qualquer forma, agradeci ao rapaz; pois pautou a resenha de hoje.

O que, para uma manhã de sábado preguiçosamente ensolarado e frio, não é pouca coisa, não.

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