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Oficina de Leitura: Fernando Sabino

O escritor Fernando Sabino foi tema de hoje da Oficina de Leitura sobre crônicas e cronistas que acontece todas as quartas-feiras para os alunos de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo.

Separei três crônicas do autor mineiro – O Melhor Amigo, Notícia de Jornal e Última Crônica – para ler em voz alta com os alunos e, a partir delas, fazer o encaminhamento das discussões.

Na sequência ainda conversamos sobre as parecenças temáticas de cronistas como Rubem Braga, Vinícius de Moraes e o próprio Sabino (poderíamos acrescentar aqui o nome de Paulo Mendes Campos, mas fica para uma próxima oportunidade).

A cena do cotidiano das gentes mais humildes do Rio de Janeiro é o foco de muitos dos escritos desses jornalistas/escritores.

Aliás, um dos pontos discutidos foi mesmo a intersecção que há entre a verdade factual (objeto e objetivo do trabalho da Imprensa) e a ficção (tarefa dos chamados escritores de ofício).

Resumo da ópera: os fatos podem não ter acontecido exatamente assim – mas, aconteceram certamente. A maneira de contar (o estilo) é que faz toda a diferença entre o cronista e o repórter.

Tenho uma admiração bastante especial por Fernando Sabino e sua obra. É um dos raros cronistas/cronistas a se arriscar na arquitetura de um romance. “Encontro Marcado”, de sua autoria, é um dos melhores livros que li e reli – e, desde hoje, após a conversa com a turma, penso em reler de novo.

Um tanto dessa admiração e o que me motivou a ser cronista está no texto: “E tenho dito e feito” que aqui postei em 20 de maio de 2008.

Quem quiser conferir, fique à vontade:

http://www.rodolfomartino.com.br/artigo.php?id_artigo=980

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