"O PSDB está dentro desse governo, com os seus ministros, em nome não do governo, nós não somos defensores do governo, mas estamos em nome da estabilidade e das reformas que são necessárias. Nossa maior preocupação são os desempregados que estão aí e não deixar que essa crise econômica venha a piorar. ”
(Tasso Jereissati, presidente PSDB)
Alguém aí, do outro lado da telinha, acreditava numa postura diferente do tucanato, o arauto do neoliberalismo e do retrocesso?
São todos do mesmo viveiro…
A reunião de ontem entre a cúpula dos penosos foi só pra constar. Acalmar o alarido da ninhada mais nova que se preocupa com a proximidade das eleições de 2018.
Só que, se a canoa do Ilegítimo fizer água com renúncia ou impedimento, a tucanada voa pra longe e dá um jeito de pousar no ombro de quem se aboletar no Poder.
Dentro deste contexto, importa mesmo é se fazer presente na proa, preservar os quatro ministérios e, sobretudo, dar proteção aos medalhões do partido, tipo o senador afastado Aécio Neto, que estão no olho do furacão das delações.
O que está em jogo não é propriamente o apoio ao Ilegítimo, embora tal procedimento possa eleitoralmente chamuscar as penas dos ditos-cujos. Agora, o importante mesmo é cumprir a agenda que inclui, segundo o jornalista Clóvis Rossi, “o teto de gastos e as reformas trabalhista e previdenciária, impostas pelos agentes de mercado e os partidos políticos à direita do centro”.
Não foi por outra razão que se fez o Golpe …
… E agora se pretende as reformas, e o que mais vier na nossa conta.