Prometi aos queridos leitores não tratar aqui da bandalheira política, moral e cívica que esculhamba o Brasil de hoje.
Fiz isso no post/crônica de ontem.
E olhe eu aqui ‘travez’ derrapando na curva…
II.
Aviso aos navegantes!
Promessa que cumprirei à risca. Mesmo sabendo que o Presidente Tabajara, que tanto incomoda ao povão brasileiro (mais de 80 por cento de rejeição), será hoje ‘inocentado’ pelo Congresso, que só nos envergonha, da denúncia que lhe foi feita pela Procuradoria Geral da República. A primeira, de outras tantas, igualmente vis, que estão por vir…
Será o assunto do dia, de todos os noticiários.
III.
Apesar de… Continuarei firme no propósito de lhes contar “uma boa história”.
O que acham de uma adaptação aos dias atuais do secular conto oriental “Ali Babá e os 40 ladrões”?
IV.
Contei o projetinho ao amigo Marceleza, e veio o alerta.
– Sem chance, meu querido! Os tesouros acumulados por décadas pela turma e escondidos na tal caverna do “Abra-te Sésamo” não resistiriam. Seriam prontamente dilapidados à primeira investida dos nossos ‘gentis’ congressistas.
A título de ‘verba para emenda’, eles davam um rapa geral. E a malta do Centrão mudaria a senha para mover a pedra que escondia a entrada da famigerada gruta:
“Salvemos o Homem”.
V.
Outro amigo, o Poeta, lançou mão de seus conhecimentos literários para que eu abandonasse essa ideia maluca:
– Deixa de ser abusado! Quanta ousadia reescrever o tradicional conto…
Diante do meu silêncio, sentenciou:
– Você sabe que essa narrativa faz parte do clássico “Mil e Uma Noite”, não sabe?
– Sei…
– Então, cara, sossega. A turma do Ali não merece tal comparação. Sobreviveu a séculos e agora
você quer acabar com a reputação de tão linda fábula?
VI.
Dei razão aos amigos. Nossos contemporâneos de Brasília são imbatíveis, velozes e vorazes nessas rapinagens…