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Vai daí que…

“A quem, você dedicou o novo livro? ”

– A ninguém, especificamente. A todos os leitores. Gostem ou não das bobagens que escrevo.

O autor da pergunta, o amigo Poeta, acha a minha resposta genérica demais e lamenta que o livro “O Natal, o Menino e o Sonho”, embora impresso e pronto, ainda não tenha sido lançado oficialmente.

– Tudo tem sua hora, Poeta – explico, sem convencê-lo.

Em livros anteriores, as dedicatórias reverenciaram o pai, a mãe, meu filho, os amigos que se foram. Há ainda tanta gente querida a homenagear que, desta feita, fiquei mais indeciso do que já sou.

O projeto assim voltou-se mesmo – e naturalmente – para o bairro do Cambuci, onde nasci, cresci e estou distante há quase cinquenta anos.

As crônicas escolhidas vão nessa direção. Falam, como sugere o título, do Natal, do menino e do sonho (que ainda resiste em cada um de nós, mesmo em tempos tão áridos).

Ainda penso na estratégia de lançamento. Tento fugir do óbvio da noite de autógrafos (a expectativa para que tudo saia a contento é desgastante) e da distribuição loja a loja (o que me é impossível, além de inócuo dada à grande concorrência de títulos).

A vida anda muito competitiva.

Vai daí que…

Será ainda este ano, é certo.

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