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Aos amigos da velha redação

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Vou fazer uma terna provocação aos companheiros da terceira e quarta geração da velha redação de piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor.

Atenção para a chamada:

Escova,

Leila,

Regina,

Valtão,

Maucir,

Toró,

Analy,

Marta,

Valéria,

Flávia,

Marina,

Célia,

Lopinho,

Ângelo,

Robson,

Arnaldo,

Anísio,

Zezinho,

Miriam,

André,

Saliba,

Zé Pedro,

Mineiro,

Geraldinho…

E quem mais, ainda, estiver por aí, de bobeira ou na lida.

Eis a questão:

Caríssimos, quem aí foi capaz de assistir às transmissões dos arrebatadores jogos do play off da NBA deste ano, entre Raptors e Warriors, e viajar nos confins do tempo até a nossa combativa Gazetinha, de inesquecível lembrança?

Digam lá, os sabichões.

Olhe bem para a foto – e confiram.

Não é tão difícil assim.

Descobriram?

Quem respondeu, respondeu.

Quem vacilou, não faz mal, não tem importância.

Eis os porquês:

1 – O rapagão, de barba e moleton, no centro da foto é o Bruno Coppini, filho de quem, de quem?

Olhem o sorriso!

Isso mesmo.

Do saudoso Made (Waldemar Roberto Coppini), um dos nossos pares naquela doce e insana aventura que levou belos anos das nossas vidas.

Vamos à ficha técnica:

O Bruno cursou Rádio/TV na Universidade Metodista  e hoje é o coordenador da equipe técnica da ESPN/Brasil que, registre-se, fez uma impecável cobertura dos seis jogos nos Estados Unidos.

Bati os olhos na foto numa reportagem do UOL e fiquei cismado.

Lembrei o Made na hora.

Dei uma pesquisada – e não deu outra.

Era quem eu imaginava.

Veio aquela nostalgia, véio – e quis compartilhar com os amigos distantes (e também com os amáveis cinco ou seis leitores) a felicidade da descoberta.

2 -Tem outra.

No mesmo evento, em outra emissora, a Band, também estávamos representados.

O versado comentarista era o Eduardo Barão.

Para nós da velha redação, o Edu.

Ele mesmo que, aos 17 anos, começou sua jornada profissional na revisão do jornal.

Grande (literalmente) Edu!

Desde àquela época ele amava basquete, sabia tudo dos times da NBA e sonhava trabalhar numa emissora de rádio.

Saiu da Gazetinha para ser rádio-escuta na Jovem Pan.

Logo virou repórter, apresentador e, em seguida, transferiu-se para a Band News onde manda prender e manda soltar.

Ao menos, foi o que me disseram alguns ex-alunos que lá trabalham.

Ou seja, amigos e leitores, leitores e amigos, por essas e por outras, é que sou categórico na afirmação:

A velha redação de piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor não mais existe (o Dissei construiu um baita prédio no espaço do casarão que dava abrigo às nossas estripulias), mas seus frutos, mesmo que indiretamente, andam pela aí, mundo afora.

Benditos sejam!

Abração e saudades (do que já vivemos, ok?).

 

Foto 1 – Divulgação/ESPN Brasil
Foto 2 – Arquivo Pessoal
2 Responses
  • Brunno Coppini
    20, maio, 2020

    Belo texto.
    Fiquei honrado de ser citado e de ser comparado ao meu pai.
    Fiquei muito feliz.
    O trabalho nessas coberturas é muito duro mas nos dá um orgulho enorme.
    Espero que continuem assistindo.
    Obrigado pelos elogios.
    Grande abraço.

  • José Adolfo Dusi
    21, maio, 2020

    Tal pai tal filho, parabéns Bruno pelo
    talento e profissionalismo….lindo trabalho…

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