Caríssimo Escova,
Tudo em paz e em harmonia por plagas francesas onde o amigo se auto-exila para se livrar dos bruxos de plantão?
Espero – e sei – que sim.
(Sou muito vacilão, deveria seguir o seu conselho e ter feito o mesmo.)
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Caro,
Já lhe agradeci pela apresentação que escreveu para a contracapa do novo livro?
Desconfio que sim.
Pelo WhatsApp, creio.
(Pois, só assim é que se conversa hoje em dia.)
De qualquer forma, reitero publicamente minha gratidão pelas amáveis palavras.
Sempre generoso comigo, reconheço.
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Pela Janela do Mundo (Ou o mundo pela janela), outra coletânea de crônicas, penso em lançá-la na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em setembro agora.
Mas, sabe como é, não tenho nada certo por enquanto.
Aliás, este projeto é outra das minhas teimosias.
Raros estão aí para os livros impressos, como o companheiro bem sabe.
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É o que me resta no sacrossanto ofício de batucar letrinhas vida afora.
Nas próximas semanas, dou mais notícias sobre a humilde obra que tem, como de costume, a diagramação e a arte final do Zé Reis – a quem também aproveito para agradecer o belíssimo trabalho e o carinho com este desvalioso escrevinhador.
Amigos, amigos, como viveríamos sem?
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A propósito, chegamos ao motivo do texto de hoje:
Respondo ao ilustríssimo o motivo e a razão que ando distante, aqui no Blog, dos acontecimentos políticos e sociais que nos atingem neste insano momento.
Especialmente os desdobramentos da ‘vazajato’.
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Caro,
O motivo é simplão de tudo.
Ficaria a me repetir dia após dia.
Vivemos um período de exceção, de retrocesso, de obscurantismo entrevado que a História não irá nos perdoar.
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Por isso, tenho recorrido ao Paulo Henrique Amorim, na sua TV Afiada…
Ao Bob Fernandes, em seu canal no Youtube…
E outros tais para me informar e saber do rumo e do prumo.
Vez em quando voltarei a dar meus pitacos.
Mas, por enquanto, não ando com cabeça para tanto.
Tá tudo muito chato, e óbvio.
Quem tem olhos para ver que veja.
Ouvidos para ouvir que ouça…
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Recomendo a você e aos meus leitores que façam o mesmo.
E que acompanhem o Intercept Brasil e o pool de veículos empenhados na apuração e análise dos fatos.
É onde o jornalismo teima em sobreviver.
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Enfim – e por fim…
Uma referência ao seu refinado gosto musical.
Sigamos, amigo.
Abraço saudoso.
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Foto: cena do filme Poucas e Boas (1999), de Woody Allen; uma alegoria sobre a vida de Django Reinhardt.
O que você acha?