Meus amigos e meus inimigos – se é que os há, e deve haver.
Confiram aí o que vou dizer, inspirado pelo genial Millôr Fernandes:
Todos os homens nascem livres e iguais. Só que, logo depois, a coisa muda.
E é aí que o bicho começa a pegar.
Pois como sacudidamente ensinou o filósofo e cantante, o saudoso Luiz Melodia:
Quem tem tem.
Quem não tem não se conforma.
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Vou batucando essas preciosidades enquanto assisto a um ‘afável’ senhor deputado que, na TV, tece loas e proas ao tal plano Mais Brasil, também conhecido como AI-5 da Economia.
Desconfio.
Aliás, e melhor dizendo: não confio no homem de gravata amarela.
Assim como não acredito nesse pacotaço de medidas que propõe um liberalismo autoritário e servil a interesses outros que não o das gentes brasileiras.
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Leio hoje que, desde 2015, mais de um milhão de brasileiros estão de volta à linha da pobreza a cada ano.
Desde o Golpe, por tanto.
Retroagimos assim ao apartheid social que tanto inspira Guedes e seus blues caps.
Enfim…
Para o professor da Unicamp, Guilherme Santos Mello, esse plano “é um descalabro que só poderia surgir de uma mente autoritária, que não sabe o que é o Brasil e quer implementar uma ideologia atrasada que ele aprendeu na década de 60/70”.
E acrescenta, em seu artigo que compartilhamos hoje na sessão Uns & Outros :
“Guedes e Eduardo Bolsonaro têm exatamente isso em comum: sentem saudades do AI-5, cada um a sua forma.”
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Por falar, em autoritarismo, AI-5 e outras ameaças que nos rodeiam, confira o post de ontem do jornalista Bob Fernandes:
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O que você acha?