Foto: Reprodução/TV Globo
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“As rosas da resistência nascem no asfalto”
Marielle Franco, na tribuna da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
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“O inconformismo com a morte de Marielle não é de esquerda ou de direita. Opõe civilização e barbárie. E estamos do lado da civilização. Por isso, resolvemos jogar luz sobre o caso.”
Foi assim que Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo, anunciou a decisão da emissora de lançar um documentário sobre as histórias de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes na semana em que se completam dois anos do assassinato.
Reportagem de Luísa Meirelles para El País.
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“Os aspectos ideológicos que pautaram sua carreira estão lá, mas a morte de uma vereadora e a audácia dos criminosos, que zombam da sociedade, deveriam indignar a todos e romper as barreiras que dividiram um país em esquerda e direita. O inconformismo é o que coloca as pessoas ao lado da civilização, como disse Erick Bretas, diretor da Globo. Portanto, conhecer a história de Marielle e exigir que as autoridades descubram quem e por que a mataram poderia ajudar o Rio a se salvar da selvageria a que está condenado.”
Texto de Mariliz Pereira Jorge, na Folha de S.Paulo
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