Foto: Reprodução de grafite/Chile
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Não falar mal a si próprio,
nem a ninguém;
encher de alegria a todos
e a si também
– eis o bem.
(Bertold Brecht)
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Eu creio:
o homem não apenas sobreviverá
ele prevalecerá
ele é imortal
não porque só ele entre as criaturas
tem voz inesgotável
mas porque tem alma
tem espírito capaz de compaixão
e sacrifício e resistência.
(Willian Faulkner)
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Não, seu moço, era impussíve,
Mas então se era impussíve,
era esse o meu devê.
(Catulo da Paixão Cearense)
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Para ser grande sê inteiro, nada teu
exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha,
porque alta vive.
(Ricardo Reis em Ode, 1933)
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Não apresse
0 RIO.
(ele corre sozinho)
(Barry Stevens)
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Faço até o que não gosto,
Mas o que não quero
– eu não faço.
(Carlito Maia)
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Por onde ele passa,
nascem flores e amores.
(Ben Jor)
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O homem da gravata florida, na verdade, não usava gravata – e, sim, uma vistosa echarpe.
Era o médico e alquimista suíço-alemão Paracelso (1493/1572).
Seu nome verdadeiro: Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim.
Também astrólogo e ocultista.
Ganhou fama como “o médico maldito”, pois muitas de suas curas se davam a partir de poções advindas da mistura de plantas que só ele sabia produzir – e fugiam da compreensão e dos compêndios da medicina convencional.
É considerado “o pai da farmacologia”.
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A música “O Homem da Gravata Florida” foi gravada em 1974 – e faz parte do celebrado álbum Hermes Trismegisto e Sua Celeste Tábua de Esmeralda.
Uma curiosidade:
Enquanto Ben Jor suingava temas voltados para a alquimia, Tim Maia se envolvia com a seita Universo em Desencanto e a dupla Raul Seixas e Paulo Coelho flertava com a chamada Sociedade Alternativa.
Anos 70, meus caros, eram assim…
A busca da pedra filosofal – e do sonho que se sonha juntos e se faz realidade.
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O que você acha?