Recebo o texto da jornalista Dorrit Harazin, publicado em O Globo, no WhatsApp, na manhã de domingo. Vem com o intuito de ser, digamos uma mensagem de Boa Páscoa, gentilmente a mim encaminhada por um querido e distante parceiro de belas jornadas em tempos idos. A lembrança do amigo e as palavras de Dorrit me emocionam além da conta. Dispensável dizer a falta que nos faz a presença dos amigos em tempos tão hostis como os que hoje vivemos. Indispensável, obrigatória mesmo, a reflexão de Dorrit, uma brasileira que nasceu na Croácia com tantas histórias em nossa Imprensa. Uma reflexão que nos pede serenidade e discernimento para resistir – e, apesar de tudo, acreditar.
Recebo o texto da jornalista Dorrit Harazin – e não resisto ao impulso de compartilhá-lo com os eventuais cinco ou seis leitores que me honram com a presença por aqui. Quebro assim ao respeitoso silêncio a que me impus aqui no Blog, misto de protesto e desalento, enquanto ainda cultivo um réstia de esperança em dias melhores.
Por esses dias, outro amigo cobrou que voltasse a escrever como sempre fiz, vida afora “pois, a Humanidade se faria melhor após debelar o mal que nos assola”.
Gostaria de ter tamanha certeza.
Tenho lá minhas inquietações e dúvidas.
Mesmo assim, acredito.
Acredito – e rezo.
VERONICA PATRICIA ARAVENA CORTES
7, abril, 2021Esse texto me trouxe profundas lembranças
Sempre gostei muito de Walter Benjamim, em alguns semestres trabalhei com os alunos essas teses do Benjamim, mostrando essa gravura. A turma certamente achava algo de outras eras, mas havia uma parcela que sentia a força da imagem e dessas teses e a importância de lutar contra o olvido. Grata pela lembrança.