Foto: Reprodução
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Naquele tempo…
Assim o Irmão Fidélis começava a passar os pontos básicos para que nós, os alunos do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória, pudéssemos desenvolver, durante a aula de Religião, o exercício de composição do dia.
Tempos longínquos, dizia.
Por volta de 1.200 d.C.
Existia uma garota naquela aldeia na Itália – onde hoje está a cidade de Assis – que encantou-se com os ensinamentos de fé e caridade de Francisco, o Iluminado.
Assim como o frei que virou santo, Clara também era de família abastada – e seus pais tinham lindos planos para o futuro da jovem.
Não sabiam de sua devoção à causa maior.
Ao lado de uma amiga, de nome Felipa, saiu às escondidas de casa – e se apresentou ao Mosteiro das Beneditinas.
Foi o próprio Francisco quem cortou os cabelos de Clara para que pudesse ser uma das eleitas..
Aquela que se tornou Santa Clara de Assis se dispôs de tudo o que possuía – o dote para o casamento, inclusive – para distribuir aos pobres e humildes.
Os familiares de Clara tentaram em vão dissuadi-la dos novos passos. Chegaram mesmo a encontrá-la no Mosteiro.
Desistiram ao vê-la com uma luz nunca dantes vista – e os cabelos cortados a reiterar os votos e a disposição de ser uma religiosa.
O exemplo de Clara faz com que sua irmão Catarina, então com 15 anos, também deixe a família para encontrá-la no convento.
Os pais não se conformam – e pedem a familiares que tragam Catarina de qualquer jeito de volta para a casa.
Catarina também se nega a voltar.
Mas desta vez não há complacência diante da vontade da menina que insistia em ficar.
Eles a amarram fortemente e prometem, assim, arrastá-la e trancafia-la assim que chegarem a residência.
Diante do sofrimento da irmã, Clara intervém e reza para o Senhor a livre desse sofrimento.
No mesmo instante, sem que se desse a qualquer gesto, Catarina se fez tão pesada quanto uma rocha, irremovível… Por mais esforços que os homens fizeram foi impossível arrastá-la um centímetro sequer do local onde estava.
Os familiares desistiram…
Catarina entrou para a Ordem e adotou o nome de Inês…
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Alguma dúvida?
Então, agora, escrevam, senhores, escrevam…
Lembrem-se, sempre, de terminar a composição com a jaculatória.
“Que, neste 11 de agosto, Dia de reverenciar Santa Clara, as bênçãos dos Céus nos guarde e ilumine. Amém”.
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O que você acha?