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As bruzundangas do dia 7

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Ilustração:  Shamsia Hassani, artista plástica e ativista afegã.

Curioso me perguntarem sobre o 7 de setembro…

Penso que minha divagação Quando setembro chegar de quarta (dia 1º) incentivou esses questionamentos ora aflitos ora reflexivos ora temerosos quanto ao futuro que nos aguarda.

Em quase todos, aparece – e ainda bem que assim seja – a repugnância a qualquer tentativa de desmantelamento de nossas combalidas instituições democráticas.

Peço vênia ao amigo Jorge Tarquini para transcrever a máxima que, sobre o tema, me disse no zap:

“O volume do latido nem sempre corresponde ao tamanho do cão.”

Assino e dou fé!

Lacrou, no dizer da minha jovem sobrinhada.

Penso assim também.

Faria apenas um adendo – ou dois:

1 – como estamos no Brasil, convém não subestimar o tamanho do poço sem fundo em que nos metemos;

2 – seja qual for o tamanho das bruzundangas do dia 7, quem as organizou e pôs em ação vai dizer que foram um sucesso arrebatador; quem está do outro lado, como de hábito, vai encontrar brechas na suposta mobilização para dizer que não foi tudo isso. Tiro pela culatra, de pólvora seca etc etc.

É a regra do jogo.

Enfim…

Sigamos atentos que é o que nos cabe neste momento.

A propósito – e sobre a data magna da Independência -, vejam o que escrevi em setembro de 2016.

7 de setembro

É o que penso sobre o tema e, como bem viram, não é de hoje.

Por isso, abri a crônica com a palavra “curioso”. Sempre que me falam de 7 de setembro, penso naquele domingo entendiante em que proibiram o futebol.

Ainda nenhum comentário.

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