Foto: Jô Rabelo
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Vamos combinar.
Eu e os de minha geração não seríamos os mesmos se não houvesse os rapazes de Liverpool.
Sorry, periferia.
Paul, John, Ringo e George.
Eles mudaram a gente do jeito de pentear (ou não) o cabelo aos pensamentos, atos e tudo o mais.
Éramos jovens, inconsequentes e algo rebeldes.
Foi assim que, nós, na medida das nossas limitações, queiram ou não, mudamos o mundo.
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Nem tudo saiu exatamente como queríamos ou imaginávamos, mas, bem dizer, não foi por falta de tentativa, belas intenções e trilha sonora.
Deixem que eu esclareça uma questão,
Hoje, fica até bonito Fulano fazer pose e dizer que, entre os Beatles e os Rolling Stones, sempre foi mais Mick Jagger & Cia.
Pura balela pra posar de descolado, irmãos.
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Para os ouvidos de quem, como eu, era um garoto naqueles distantes anos 60, nada se compara aos Beatles.
N_A_D_A! – entenderam?
Dou-lhes um por exemplo.
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Quando estourou nas rádios a canção Hey Jude, com seus quase 8 minutos de duração, causou tamanho impacto em nós que era difícil acreditar que não éramos um deles. O quinto Beatle.
Ou que minimamente éramos (e ainda somos) uma das vozes do coro que entoa, ao infinito sonhar:
La_la_la_la_ la_lalalá…
Lal_lalalá
Hey Jude…
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Quer tenta?
Experimente aí, rapaziada!
Vai melhorar seu astral:
La_la_la_la_ la_lalalá…
Lal_lalalá
Hey Jude…
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O que você acha?