Jornalista
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Foto: reprodução da tela A Persistência da Memória, de Salvador Dalí (1931)
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Outra da série Assim (sobre)vivem os homens…
(versão 7, creio)
Para alegrar o fim de semana.
E reverenciar o Claudinho Zeola, o Betão, o Nestor e outros integrantes da turma da bagunça.
Éramos frequentadores das matinês de domingo à tarde do cine Riviera nos tidos e havidos dos anos 50/60.
No escurinho do cinema, era permitido sonhar
– e outras tantas ingênuas travessuras.
Recordar é viver.
Os primórdios do rock…
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Das reflexões do garoto Domingos ao ver o pai e a mãe se separarem em meio à pandemia ao Dom Quixote pós-moderno que descobre que sua amada está prestes a se casar pelo Facebook. Da moça que foi morar na América e sente saudade de quem não deveria ao relato do amigo Nestor que se apaixonou perdidamente por uma mulher que nunca conheceu. Do bebum sonhador e suas divagações numa manhã de sábado aos amantes que resolveram dar um tempo e nunca mais se reencontraram. Do casal que namorava na varanda da casa nos idos do século 20 ao peregrino que se imagina dentro de um presépio em plena noite de Natal.
Eis o fio condutor que mistura realidade e ficção e amarra todos os personagens das oito histórias que compõem o décimo livro do autor.
Dure o tempo que durar, o amor se basta a si mesmo.
O que você acha?