Foto: Arquivo Pessoal
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Permitam-me hoje um registro/celebração bem pessoal.
Lancei meu primeiro livro – Às Margens Plácidas do Ipiranga – em 9 de junho de 1997.
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A Noite de Autógrafos realizou-se no saguão de entrada do Museu do Ipiranga e reuniu aproximadamente 300 pessoas – entre amigos, conhecidos, familiares e leitores de Gazeta do Ipiranga.
O livro, de 176 páginas, é uma coletânea de crônicas que escrevi semanalmente para a coluna Caro Leitor por mais de 20 anos. Inclui também o obituário sobre Jorge Luis Borges (publicada pela Revista Afinal) e uma longa entrevista com o maluco-beleza Raul Seixas, saiu em diversos jornais de São Paulo.
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O saudoso amigo, professor José Witter, fez o prefácio.
Separo, imodestamente, dois trechos que definem o livro:
“Às Margens Plácidas do Ipiranga’ é a soma do conteúdo e da forma a narrar o vivenciar das gentes “de carne e osso” que povoam suas casas modestas ou suntuosas e dão um colorido especial à cidade da qual este bairro singular é parte. Por outro lado é visto de outro ângulo, é uma obra que olha o mundo pela ótica do bairro,
Pois foi dentro do jornal independente do bairro da Independência que o autor foi bradando pela sua própria liberdade como escritor… Creio que conseguiu o objetivo a que se propôs e o resultado surge com esta obra.
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Foi um noite inesquecível.
Não sou assim nenhum Ernest Hemingway ou Rubem Braga – aliás, minhas literatices estão muito aquém dos notáveis autores -, mas, naquela noite, juro, achei que estava chegando lá.
Tola ilusão de um sonhador
25 anos e nove títulos depois, insisto na tarefa e continuo por aqui.
A enfileirar letrinhas, uma após outra…
Insisto também em acreditar no sonho que se sonha junto – e assim se faz a fraterna realidade.
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O que você acha?