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E lá se vão 20 anos – Parte 3

Foto: Tarde de quinta-feira nos arredores de Orlando, Estados Unidos/Almir Guimarães

Continuemos sob a rubrica “E lá se vão 20 anos”do nosso Site /Blog.

Falemos sobre os leitores, esses tais, os imprecindíveis.

Falemos, pois, carinhosamente sobre os leitores.

Quantos são?

Eu imagino, otimista que sou, uns cinco ou seis.

Assim como as pesquisas eleitorais, podem ser um tantinho pra mais. Ou pra menos.

Por um descuido rodolfiano, não tenho – e nem sei como – aferir.

Explico.

A cada remodelação da plataforma – e foram quatro ou cinco – zeraram os gráficos de cliques e visitas.

De qualquer forma, nunca buscamos ser um campeão de audiência.

Temos assim, no chutômetro, entre 50 e 100 acessos diários.

Mas, a coisa varia bastante.

Recorde, recorde, se bem me lembro, batemos com o post No Meio da Marginal, em 28 de maio de 2008. Tivemos mais de mil acessos. Minha prosaica e improvisada paródia do famoso poema de Drummond figurou o dia todo na home do UOL. O que explica a audiência naquela cabulosa sexta-feira em que o trânsito de Sampa estava caótico, elo atravancamento do tal basculante.

Inegável registrar que a implantação do Blog como parte do Site, em 2006, deu uma considerável alavancada em nosso público leitor.

Que ficou declaradamente mais diverso e insondável.

A interatividade com o leitor talvez tenha sido a pedra de toque para o aumento.

Certa vez, todo pimpão, imprimo o mapeamento da origem dos acessos – e mostro ao Escova, aquele que se autodenominou nosso ‘ombudsman’ e guia espiritual.

Ressalto a imensidão do alcance das bobagens que escrevo – centenas de cidades dos mais variados rincões visitaram o Blog naquela semana; fenômeno inimaginável em nossos tempos de jornal.

O amigo (da Onça) sorri matreiro. Logo dá um corte na minha empolgação:

“Não se entusiasma, não, Rudi. Essa amplitude tem a ver com a localidade do satélite no instante do acesso”.

Como assim?

Melhor deixar pra lá.

Ele pode até ter razão. Mas, falou grego pra mim.

Além do que, ressalto:

Não importa a procedência, o leitor/internauta é sempre bem-vindo por aqui.

Uma constatação.

Com o passar dos anos, especialmente depois que se estabeleceu o ‘novo normal’ da pandemia, nosso Site/Blog tomou feições de minha janela para o mundo. É nela que me debruço, quase todos os dias, para alardear histórias e lembranças que prazerosamente gosto de contar. São vivências e verdades que nada têm de absolutas, mas me são inestimáveis.

Outra boa característica. Especialmente o Blog tornou-se um ponto de encontro de afetos e amigos.

Querem um exemplo.

O sempre_vereador Almir Guimarães curte sua anual temporada nos Estados Unidos – e, de lá, de olho no Blog, me enviou a foto que ilustra hoje nosso papo.

E mais uma tocante mensagem:

“Há mais de 9 mil quilômetros, na distante cidade de Kissinne na Flórida, leio seus escritos e nos comunicamos como se estivéssemos na rua Bom Pastor, na velha redação de piso assoalhado, a saudosa Gazetinha, porta-voz das colinas históricas do nosso querido bairro do Ipiranga.

Rudi, amigo, escrever é a sua ‘cachaça. Melhor que ninguém, você sabe o que faz nós nos deleitamos com as suas crônicas, Continue amigão. Estamos sedentos dos seus causos sempre acompanhado de uma linda canção. Abraço.”

Valeu, Almir!

Valeu, amáveis leitores.

Sigamos…

E continuem por aqui e me querendo bem. Que não custa nada!

TRIBUTO A WAYNE SH0RTER

(1933/2023)

O celebrado encontro do notável músico com Nilton Nascimento em 1974.

Leia:

Wayne Shorter, inovador durante uma era de mudança no jazz, morre aos 89 anos

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