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Marcelino Champagnat, o santo

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Foto: reprodução Rede Marista

Pouco ou nada sei sobre o hoje São Marcelino Champagnat, o fundador da Congregação dos Irmãos Maristas a lá se vai um bom tempo.

A ele, a data de hoje – 6 de junho – é consagrada pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Sobre a obra, lhes digo: sei o que os Irmãos que tocavam, nos idos de 60, o Colégio Nossa Senhora da Glória me ensinaram às duras penas.

Usavam o futebol como meio incentivador – quem não se comportar e não frequentar as aulas de Religião não joga o jogo oficial na manhã de domingo.

Acreditem amáveis leitores e amadas leitoras: tínhamos a magia de um campo de futebol, de terra batida, no centro dos prédios que rodeavam e davam forma ao secular colégio do Cambuci.

Fiz o que pôde – e continuo me esforçando – nas caneladas da vida e nas orações.

Tudo que aprendi foi uma modesta jaculatória, que repetia com fervor de olho na convocação para o ‘pega’ do fim de semana:

“Louvado seja beato Marcelino Champagnat. Para sempre seja louvado. Amém.”

No terrão, diria, que ia um tantinho mais além, Não comprometia. Era um zagueiro esforçado e tinha o lisonjeiro apelido de Altair, lateral esquerdo do Fluminense e da seleção de 62, que usava e abusava dos ‘carrinhos’ e dos ‘chega-pra-las’.

Enfim…

Voltemos ao santo que hoje a crônica o reverencia.

Champagnat era francês de um pequena aldeia chamada Marthes. Morreu aos 51 anos depois de uma vida dedicada aos ensinamentos de Cristo, à devoção à Maria e à difusão de um novo conceito de ensino avesso aos castigos e penalizações, como era moda em meados do século 18.

(Talvez por isso os irmãos eram condescendentes com meus pequenos deslizes – e sempre me chamavam para o jogo “desde que assista a missa das 8”.)

Foi um homem pio que voltou suas orações para a salvação dos homens e para a Educação.

Na época do curso ginasial no Glória, nós o chamávamos de Beato Marcelino Champagnat.

“Um dia ele também será santo. Sua obra foi extraordinária” – dizia o Irmão Fidélis.

A merecida canonização veio em 1999, com o Papa João II.

Tantos e tantos anos depois, confesso minha gratidão aos Irmãos Maristas pela iniciação ao culto e à devoção a São Marcelino Champagnat.

Sempre que posso, faço minhas orações para ele – e por nós.

Nada peço, apenas agradeço.

Que nos abençoe e guie.

Para tanto, lanço mão da dita-cuja oração devidamente atualizada:

“Louvado seja São Marcelino Champagnat. Para sempre seja louvado. Amém.”

Uma lembrança.

Quando garoto, dizíamos entre nós – e só entre nós -, os alunos boleiros do Glória, que Champagnat era responsável por “um grande milagre”.

A saber:

Todo dia 6 de junho, não havia aulas nos colégios maristas. Assim, enquanto os demais e desventurados meninos seguiam rumo às escolas, nós podíamos saborear serelepes o futebolzinho maneiro e entusiasmado.

Havia um torneio entre as classes dos mais renhidos.

Quer coisa melhor?

Louvado seja São Marcelino Champagnat!

Ô saudade!

UMA MÚSICA DAQUELES IDOS E VIVIDOS TEMPOS…

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