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Rosinha de Valença

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Foto: Reprodução

Vale o registro.

A brasileira Rosinha de Valença (1941/2004) aparece na posição de número 162 no ranking dos 250 melhores guitarristas e violonista ‘de todos os tempos’ – e isso é tempo pra caramba, hein! – elaborado pela badalada revista americana Rolling Stones e divulgado na edição de outubro agora,

Outro representante brazuca a fazer parte da lista de ilustres é o não-menos ilustre João Gilberto (1931/2019), tido, havido e aplaudido como ‘criador da bossa nova’.

Fiquemos hoje – e saudemos ainda que póstuna e tardiamente – com Rosinha, a quem Ben Jor, nos idos anos em que atendia por Jorge Ben, reverenciou com a sacudida Bicho do Mato, impressionado que ficou ao conhecer Rosinha e seu estilo único e imprevisível de dedilhar as cordas do violão.

Eram tempos outros, da bossa nova e dos sonhos possiveis.

Rosinha morava no famoso Solar da Fossa, em Santa Tereza, reduto de artistas, arteiros, intelectuais e congêneres.

Maria Rosa Canellas nasceu em 1941 em Valença, Rio de Janeiro.

Aprendeu sozinha, com auxílio de um método impresso num livreto, a dominar o instrumento.

Ainda jovem foi apresentada ao produtor musical Aloysio de Oliveira.

A partir daí, sua trajetória de instrumentista foi meteórica.

Trabalhou com grandes nomes da MPB de então. Sérgio Mendes, talvez, seja o principal deles.

Conheceu outro notável violonista, Baden Powell, que a acolheu e abençoou como dileta discipula.

Rosinha gravou 14 álbuns – e teve sua carreira bruscamente interrompida ao sofrer uum infarto que a deixou em coma por 12 anos.

Um registro de seu trabalho está em Namorando a Rosa, seu último álbum, lançado pela Biscoito Fino em 2004.

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