Foto: Redes Sociais
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Que figura extraordinária é o Padre Júlio Lancellotti em sua jornada de fé e caridade em prol de um mundo mais digno. Especialmete em nome das minorias, dos excluídos e vulneráveis.
Emocionei-me ao ouvi-lo na missa de domingo passado ao discorrer sobre a imperiosa necessidade de nos empenharmos todos, um a um, firme e solidários, em busca da Paz entre os povos.
Todos os povos.
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Ainda no púlpito, ele fez questão de saudar a notícia da liberação e saída dos brasileiros da faixa de Gaza (chegaram ontem à noite a Brasília) e se revelou compaixão à decisão de dois dos nossos patrícios que preferiram permanecer por lá e, assim, não abandonar as próprias famílias.
“Rezemos por eles e pelos seus.”
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Lá pelas tantas de suas palavras disse que o Papa Francisco está pessoalmente empenhado na jornada pelo fim dos conflitos.
Também pediu orações para o Santo Papa.
Insistiu na luta diplomática em nome da libertação dos reféns isralenses.
Que a humanidade não tolere mais qualquer forma de terrorismo – seja ela, de grupos insanos ou de governos autoritários – que ponha em risco a dignidade e a vida de todo ser humano inocente, especialmente crianças e desvalidos.
Que mundo afora, cessem todas as guerras.
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Entendi, cá do meu jeito, ao ouví-lo, que a nós cabe a tarefa cristã de viver o caminho da verdade da justiça e do amor como sincero combatente pela extinção da miséria em todas as suas impiedosas formas.
Mais:
Pelo fim da violência urbana, do império do ódio e do divisionismo, dos ataques ao meio-ambiente (será que ainda dá tempo?).
Pela justiça social e o respeito aos valores cidadãos e democráticos.
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Quando me dou conta de exemplos como o do Padre Lancellotti, tenho lá meus laivos de esperança.
Há ainda quem acredite na força da fraternidade, e faz dela missão de vida.
Os valores cristãos genuinos se reacendem e tornam-se vivos nessas relevantes palavras.
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Pela janela do quarto onde trabalho, distingo as torres de uma mesquita. É um lugar de oração e fé. Como as igrejas que frequento – e, sempre que viajo, procurar entrar em todas que cruzam meu caminho. Mas, poderia ser uma sinagoga. Já visitei algumas, tambem em viagem.
Repito:
São lugares de fé e oração.
O judaismo, o islamismo e catolicismo têm a mesma matiz.
Nosso Deus é o mesmo. Advem de Abraão, o patriarca..
Temos cá culturas distintas, falamos idiomas diferentes, mas enfim – e por fim:
Somos todos irmãos.
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Fica aqui minha crônica em forma de prece.
Ou minha prece em forma de crônica. Em nome da Paz.
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O que você acha?