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Recebo no grupo de amigos-professores do zap.
A ilustração.
E a frase:
“A guerra continua a ser o maior fracasso da humanidade.”
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Não sei quem é (ou são) o(s) autor(es).
Imagem e texto – conta-me outro amigo, o Roberto – viralizaram nas redes sociais:
“Dá a entender que todos pensam assim, não?”
Balanço a cabeça em sinal de dúvida.
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Tento explicar ao amigo o desalento.
Num artigo sobre os dois anos da guerra da Russia contra a Ucrânia (24/02) leio que a tendência é a de que o conflito se prolongue e – uns pelos outros – acabe por envolver todos os países da Europa.
Houve inclusive a tentativa do presidente francês Emmanuel Macron de forçar o envolvimento de outras potências no envio de tropas para as frentes de combates.
Também parecem longe de cessar os bombardeios e a luta entre Israel e o Hamas, com consequências trágicas para a população civil.
Só em Gaza foram mais de 30 mil mortes entre mulheres e crianças palestinas.
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Não se justifica, não se compreende, não se pode concordar com uma só morte inocente de quem quer que seja. Seja de um lado, seja de outro.
É uma vilania, uma tragédia desde sempre anunciada.
Não se justifica.
Não se compreende.
Não há como concordar.
A indignação é a arma que temos – os de fora do conflito propriamente dito – para pelearmos em nome da tão almejada PAZ na Terra aos homens de boa vontade.
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Vale para os tais confrontos mais midiáticos.
Vale para toda e qualquer mnifestação de força, ódio, truculência mundo afora.
Inclusive, aqui dentro, deste Brasilzão que um dia foi o tal País do Futuro.
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“A guerra continua a ser o maior fracasso da humanidade.”
A frase diz tudo.
Só não mede o imensurável tamanho da nossa estupidez.
E a ganância da indústria armamentista.
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(*Por hoje, sem música.)
O que você acha?