Foto: Rio Sena, em Paris/Arquivo Pessoal
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Respondo aos amigos e leitores:
Durval, colega de ginásio dos tempos do Colégio Nossa Senhora da Glória, diz que acompanha, vez ou outra, as historietas que eu escrevo. Prefere as que falam “do nosso bairro, o Cambuci”.
Gosta especialmente de um texto antigo que, confesso, eu mesmo mal lembrava:
A primeira versão dessa crônica é de 2011 – e foi descaradamente inspirada pelo filme de Woody Allen, Meia-Noite em Paris, que acho bárbaro e revi recentemente, com igual encanto.
Em 2022, dei uma garibada no texto e o repliquei no Blog.
Durval justifica:
“Há sempre uma magia em evocar a memória coletiva em detrimento da realidade que ora vivemos”.
Sinceramente, amigo:
Não penso muito nisso quando batuco meus hulmides alinhavos por aqui.
Desconfio que seja a idade.
Um cacoete da idade que nos faz nostálgicos – e sempre buscamos em nossa vivência realidades paralelas que nos fazem entender (e, por vezes, justificar) os dias atuais.
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Outro amigo, o Paulão, dos tempos em que dava aula na FAAP, também enviou mensagem. Diz que gostou do post de ontem (Nosso inimigo é o silêncio) que traz o depoimento da atriz Susan Sarandon sobre o conflito Israel e Palestina.
Achou oportuno o registro.
E acrescentou:
“As imagens dela discursando sob a chuva é tocante. Representam a nossa indignação. Dizem tudo”.
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Fiquei encucado.
Seria uma sugestão para que o Blog usasse mais vídeos, imagens e menos blablabá.
O que acham?
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Por fim, a Amanda me pergunta como escolho as músicas para o Blog.
“Elas têm a ver com os textos?”
Às vezes, sim.
Há um nexo onde a história narrada e a melodia coexistem e se condicionam.
Mas, nem sempre é assim.
Hoje, por exemplo, ouvi o dueto do Zé Ramalho com a Elba Ramalho, achei bonito, há tempos não ouvia. E me comprometi comigo mesmo: “Vou por no Blog”.
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Ouçam:
O que você acha?