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Caramelo

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Ilustração: Kaez

O amigo Dogiva me pergunta do cavalo Caramelo, aquele que ficou ilhado sobre o que restou de um telhado na tragédia das águas do Rio Grande do Sul.

Quer saber o porquê não escrevi sobre o assunto.

Olá, amigo.

Quanto tempo, hein?

Tudo nos conformes?

Dogiva foi personagem de muitas das histórias que narrei no início do Blog.

Preciso lhe responder.

Aproveito e tenho o tema para o post de hoje,

Seguinte, Dogiva.

Ando sem resposta para infinitas questões.

Essa é uma delas, certamente.

Talvez – e é bem provável – eu não tenha mais aquele apurado senso jornalístico de outros tempos. A tal hierarquização dos fatos. Coisas do tempo do jornalismo impresso, dos rigores das pautas, do adiantado da hora, do ‘pega’ do fechamentos,

O Blog é mais um diário de bordo.

Trata mais das sensações pessoais do que dos fatos em si.

Não domino a coisa toda do mundo online, mas imagino que seja por aí.

Outro porém.

A dimensão extrema do desastre riograndense me deixou mais confuso e disperso do que já sou. Tristezas tantas e tamanhas me anestesiam e, confesso, me fazem mais cético quanto ao futuro do Planeta e da Humanidade.

Não gosto de pensar assim.

Mas…

Não entenda este conversê como uma desculpa, Dogiva.

Papo entre amigps, ok?

Vou lhe dizer que até acompanhei o noticiário sobre…

(Algo à distância, é bom dizer).

Observei a conversa dos amigos nos grupos do zap sobre o tal cavalo, a sua resiliência e cousa e lousa e maripo(u)sa.

Ontem saíram outras notícias.

Caramelo agora está numa cocheira de uma Universidade, tratado por especialistas. Dizem que sua saga durou de três a quatro dias. Que muita gente tem aparecido a se intitular dono do animal.

Mas, não há qualquer comprovação.

Enfim.

Informado até que eu estava.

Só não escrevi.

Sei lá o motivo.

De qualquer forma, eis aqui o registro que o bom amigo me pede.

Abraços

Outro amigo, o Reis, me encaminha o vídeo do cantor/compositor gaúcho Wilson Paim.


Valeu, Reis.

Abraço.

Clarice me envia a mensagem que, diga-se, vem bem a calhar para os ditos de hoje:

“Um mundo diferente não pode ser construído por pessoas indiferentes.”

É isso.

T

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