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Carol, a ilustração e o voto

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A moça me encaminha a ilustração da campanha de Boulos.

Sabe de que lado estou e sempre estive, mesmo não sendo eleitor na cidade de São Paulo.

(Sou um humanista.)

Pede-me então que compartilhe nas minhas redes sociais.

Um tanto avesso às tais e quais, pergunto:

– Tenho um Blog, serve?

– Ótimo, responde-me.

Ela se chama Carol.

– Carolina, da UniFai, lembra?

Diz que pertence a um coletivo de mulheres que abraçou firmemente a candidatura de Boulos como única solução plausível para prefeito de São Paulo neste segundo turno,

Aplaudo a iniciativa.

É a vez da moçada dar rumo e norte aos movimentos sociais que propõem um Brasil mais justo, solidário e contemporâneo.

Sempre foram eles, os jovens, que transformaram em realidade os melhores sonhos e as necessárias conquistas sociais.

Sobram exemplos ao longo da história da humanidade.

Fico feliz em saber que ela e seus pares – a quem chama de militância – foram para as ruas. Melhor dizendo, para as redes sociais no intento de engajar o maior número de paulistanos na sagrada hora do voto.

– É a virada, prô!!!

Ela está convicta.

Há tempos ninguém me chama assim.

Do meu córner, desconfiado por natureza, lhe dou pleno apoio, mas nada lhe digo, pois aprendi com os antigos:

“Em eleição e mineração só depois da apuração.”

Para a moça, sou lá um tiquinho responsável pelo interesse em participar das lutas sociais.

Nas aulas de Jornalismo Comunitário, lembra Carol, assistiu a uma palestra de um convidado, “um senhor médico e líder comunitário” que falou umas coisas bonitas, com as quais se identificou no ato e logo que pôde quis “fazer parte da luta”.

– Lembra o nome dele, prô?

É bem provável que tenha sido o saudoso Dr. Eduardo Campos Rosmaninho, por longos anos presidente do Conselho das Sociedades Amigos de Bairros do Estado de São Paulo.

Um grande democrata que primava pela sensatez e fraternidade.

Eu o convidei para falar aos estudantes numa manhã que se perdeu no tempo.

Nossa!

Lá se vão 20 e tantos anos…

Bom saber da semente, do fruto e da colheita que virá.

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